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Vila Alice é ovacionada pela torcida em Sto.André
Por Verônica Fraidenraich
Do Diário do Grande ABC
28/02/2006 | 08:31
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Difícil apontar favoritas entre as escolas do grupo 1 de Santo André. No domingo à noite na avenida Firestone, quando havia cerca de 13 mil pessoas segundo a polícia Militar, as agremiações fizeram apresentações equilibradas. Nenhuma perdeu pontos, pelo menos nos 15 tópicos pré-estabelecidos pela Uesa (União das Escolas de Samba de Santo André), que inclui desde horário de saída e término, fantasias inéditas e até uso irregular do microfone.

A Mocidade Fantástica de Vila Alice, quarta escola a se apresentar, foi a que mais levantou o público da arquibancada. O samba-enredo falou das diversões de criança, mostrando fantasias e carros alegóricos que remetiam a brincadeiras com pipa, a sorvetes, palhaços e personagens animados, como o Mickey. Destaque para a comissão de frente que se mostrou bem ensaiada para recordar diversões infantis como amarelinha e cambalhotas. “Apostamos num tema divertido, falando de criança, e isso mexe com o público que cantou o samba inteiro”, disse o presidente da escola Fernando Tomaz.

Índios – A comissão de frente da Ocara – vice-campeã do Carnaval 2005 – também apresentou sincronia na coreografia. O que ressaltou a escola, porém, foi o quesito fantasia, bem acabadas e com muito brilho. O tema explorou histórias indígenas para celebrar os 50 anos da escola, que tem um índio como símbolo. A agremiação se apresentou por último, já de manhã, e foi a que mais gente reuniu, 350 componentes, segundo a Uesa.

A campeã do ano passado, Seci, penúltima a desfilar, fez bela apresentação. O primeiro carro alegórico chamava a atenção pela animação dos integrantes e pela beleza do veículo, todo prateado com um barco. Alas de índios, sol e lua, bumba-meu-boi e outras belezas da Amazônia compunham o visual e enredo da escola. “Até o tempo ajudou”, comemorou o presidente da Seci, Edvaldo Jatobá de Lima.

A bateria sincronizada da Leões do Vale animou o público e as cores dourada, vermelho e branco formavam um belo conjunto na ala das baianas. Por ter se apressado um pouco no começo, no fim do desfile a agremiação teve que segurar mais de dez minutos para não perder pontos. “O pessoal se empolgou e a avenida também”, afirmou o presidente Elvis Evandro dos Santos, que estreou na direção da escola.

A Palmares também mostrou força e sincronia na bateria. O momento do recuo rendeu até coreografia para parte dos músicos, que passaram a tocar em semi-círculo, separados do resto da percussão. O amor foi o tema escolhido pela agremiação que, no abre-alas, trouxe um cavalo alado.

A Beleza Pura abriu a noite do domingo. Um pequeno atraso da porta-bandeira quase pôs em risco toda a escola, que saiu às pressas no tempo certo. Para completar, a asa de um dos garotos da comissão caiu e foi preciso grampeá-las na concentração da avenida mesmo.

Segundo a Polícia Militar, não houve ocorrências. Para entrar na arquibancada e praça de alimentação era preciso passar por revista com detector de metais. O Samu tampouco registrou incidentes graves.




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