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Leptospirose é risco em enchentes
Por Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
18/01/2011 | 07:10
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O alto volume de chuva registrado a cada verão traz uma preocupação extra todos os anos: a leptospirose. A doença, transmitida através do contato da urina do rato com a pele, se não tratada em tempo pode evoluir para meningite, provocar distúrbios no coração, sangramento no pulmão e falhas nas funções do rim.

O alerta é de Hélio Vasconcellos, professor responsável pela disciplina de Infectologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC). Se a água da chuva invadir residências, a recomendação é desinfetar o chão, paredes, objetos caseiros e roupas com solução de água sanitária.

"Esse micro-organismo se encontra em porões, sótãos, reservatórios de alimentos em supermercados, armazéns e onde há falta de limpeza. As crianças geralmente gostam de se divertir nas piscinas que se formam com a chuva. Porém, dependendo da presença de ratos na região, é um prato cheio para o contágio. E se não houver assistência rápida, o infectado pode até morrer", explicou o médico.

As cidades do Grande ABC não apresentaram aumento dos casos da doença, ao contrário do que aconteceu na Capital, onde no verão 2008-2009 foram computados 169 casos, contra 214 na estação do ano passado.

Em Santo André, de dezembro de 2009 a março de 2010 foram registrados cinco casos; enquanto São Bernardo teve 12; São Caetano um; Diadema 14; Mauá 12; Ribeirão Pires dois e em Rio Grande da Serra não houve registro da doença nos postos de Saúde.

Nenhuma cidade da região registrou casos da doença de dezembro até agora. Apenas em Mauá um caso suspeito segue em investigação.




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