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Pré-datado bate recorde com vendas de fim de ano
Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
21/01/2011 | 07:24
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DGABC/Arquivo


Pagar as compras utilizando cheques foi a solução encontrada pelos consumidores na hora de parcelar as compras de fim de ano. É o que revela a pesquisa realizada pela OKGarante - unidade de inteligência em meios de pagamento -, entre novembro e dezembro.

Durante esses meses, o volume de cheques pré-datados esteve na ordem dos 73%, incremento de 7%, em comparação com o mesmo período em 2009. "O pré-datado ainda é o meio de pagamento mais flexível para se fazer compras de forma descomplicada, gerenciada, rápida, ética e principalmente, segura", explica Antonio Afonso, principal executivo da empresa.

Para se ter ideia, segundo ele, o volume de dinheiro operado com cartões (sejam de débitos, créditos ou de lojas), em 2009, correspondeu a R$ 450 bilhões, enquanto que o volume movimentado pelos cheques alcançou R$ 2,8 trilhões, durante o período - com valores inferiores a R$ 5.000. "Isso mostra que foram utilizados nas compras de varejo, em lojas e supermercados", conta Afonso.

Em meio a tanta tecnologia e praticidade, os consumidores continuam utilizando muito mais os papéis, ao invés dos plásticos, porque estes não limitam o crédito e nem o número de parcelas. "Com o cheque, o cliente pode dividir as compras em diversas vezes, além do que, não fica preso ao (valor do) limite, como no caso do cartão", afirma o executivo.

Os lojistas, por sua vez, também incentivam as compras pagas com cheques. "Os comerciantes além de receberem antes o dinheiro, acabam não pagando a taxa de utilização da maquininha do cartão, podendo assim, oferecer desconto maior ao consumidor", conta Afonso.

CAUTELA - Com tanta facilidade de parcelamento e sem limites, ele explica que "é necessário que os emitentes de cheques tomem cuidado e gerenciem suas despesas com os compromissos já assumidos, lembrando que no mês de janeiro algumas despesas são clássicas, como: IPVA, IPTU, matrícula ou rematrícula dos filhos, compra de material escolar e as contas já programadas. Além de dívidas adquiridas durante período de festas de fim de ano".

Para ele, os meses de fevereiro, março e abril também merecem atenção pelos efeitos "pós-excessos" do fim e início de ano. Ele enfatiza que estes "são meses onde o índice de inadimplência pode aumentar se não houver controle financeiro dos emitentes".




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