A rua Ariosto da Silva Lázzaro, no Jardim Zaíra, em Mauá, está com buracos em todo o asfalto, lixo acumulado, casas com rachaduras, escadaria desmoronada e tubulações de água estourando com frenqüência. Essa lista de problemas teria começado há cerca de três anos, quando os ônibus começaram a passar na rua e os reparos na via deixaram de ser feitos. Antes, de acordo com os moradores, a manutenção era realizada com frequência.

Segundo a dona-de-casa Sônia Barzan, moradora na rua, os buracos sempre foram constantes naquela parte do bairro, mas a Prefeitura realizava a manutenção regular na via. Desde que a linha de ônibus 083 (Zaíra 3) começou a circular na região, o número de buracos teria aumentado e a manutenção, rareado. A também dona-de-casa Antônia Barbosa da Silva aponta outro problema trazido pela linha. "Desde que eles começaram a passar por aqui, surgiram rachaduras na minha casa. O piso se solta e de vez em quando a casa treme". As demais vizinhas têm a mesma reclamação. "Mas não é só isso. Temos outros sérios problemas. O córrego da rua não é limpo há meses. A sujeira acumulada atrai ratos, que acabam entrando em casa. Chamamos a Prefeitura, mas o lixo continua exposto aqui", diz Sônia. Uma escadaria que termina na rua vizinha, a Cláudio Savieto, desabou há mais de cinco meses, ainda de acordo com as moradoras, e não foi arrumada ainda.

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos infomou que enviou uma equipe quinta-feira para averigüar a situação da rua Ariosto da Silva Lázzaro, e que os reparos na pavimentação da via serão feitos pela operação tapa-buraco na próxima semana. A secretaria garantiu ainda que o córrego passou por uma limpeza entre 28 e 30 de julho, e que o material retirado foi depositado às margens do córrego para secar e poder ser transportado para o local adequado, o que deve acontecer na próxima semana. Quanto às rachaduras nas casas e à escadaria, a Prefeitura informa que a equipe não encontrou nada de errado. A Prefeitura disponibiliza o telefone 156 para reclamações.

Outro problema que os moradores dizem enfrentar é o estouro de canos da rede de água. A Sama, empresa responsável pelo sistema de água e esgoto da cidade, faria os reparos necessários, mas sempre que realizaria o conserto em um trecho do bairro, outra parte do sistema d‘água estouraria na região. A autarquia informa que há estudos para a troca da rede local, e que a rede da rua Ariosto da Silva Lázaro, de ferro fundido, será substituída por tubulação de PVC, mais resistente. As redes da rua estariam desgastadas e, por isso, ocasionariam os vazamentos. A Sama garantiu que enviará equipe ao local nesta sexta-feira para analisar a tubulação.