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Suplicy do Grande ABC

Cada vez mais frequentemente o vice-prefeito e secretário de Cultura de São Bernardo Frank Aguiar (PTB) une o político e o forrozeiro

Por Do Diário do Grande ABC
21/06/2011 | 00:00
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Está virando rotina. Cada vez mais frequentemente o vice-prefeito e secretário de Cultura de São Bernardo Frank Aguiar (PTB) une o político e o forrozeiro - que ele sempre procurou separar - nas atividades do Paço. Ontem pela manhã, em evento no Salão Nobre da Prefeitura, Frank terminou seu discurso com uma pequena apresentação musical. A escolhida pelo Cãozinho dos Teclados para encerrar o evento ao lado do prefeito Luiz Marinho (PT) foi Tocando em Frente de Almir Sater, que começa com "Ando devagar porque já tive pressa..." Depois do pocket show, a brincadeira entre os presentes era que, do jeito que vai, Frank acabará em breve arrumando atrito com o senador Eduardo Suplicy (PT), que, experiente em ações de marketing, já foi de Racionais MCs, seu carro-chefe, a Bob Dylan. E, pelos primeiros versos, ele até poderia incluir a toada de Almir Sater em seu repertório. Os palcos de suas apresentações foram da tribuna à cabine de avião. Como os dois estão alinhados politicamente, mesmo em legendas diferentes, quem sabe até possa estar sendo formada mais uma dupla de sucesso...

BASTIDORES

Classe operária

Por falar em Marinho, o prefeito de São Bernardo ironizou ontem o trabalho dos vereadores. Indagado sobre a possibilidade de a Câmara levantar recesso caso a Lei de Diretrizes Orçamentárias não seja aprovada no dia 29, o petista afirmou: "O melhor é não ter de levantar recesso, afinal de contas (os vereadores) estão cansados, depois de cinco meses de trabalho ou menos do que isso. Devem estar cansados". Isso é que é conhecer bem o ritmo de trabalho dos parlamentares, hein... Apenas um recado: a ironia do prefeito serve para todos os parlamentares, seja oposição ou situação. Na hora de diminuir o ritmo, a cor partidária é a que menos importa, não é não, prefeito?

Sou do partido, sim

Marido da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB-Mauá), o empresário José Carlos Orosco Júnior, que foi escolhido como comandante da provisória do PMDB de Mauá após a destituição de Paulo Bio do comando da sigla, negou a acusação de que não era filiado à legenda, como mostra o site do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral). Orosco enviou a esta coluna cópia de ficha de filiação assinada em 25 de novembro de 2009. O problema, segundo ele, é que Paulo Bio não enviou o documento à Justiça Eleitoral, o que, na prática, o deixa de fato sem filiação. "Como dá para confiar em alguém que sequer entrega fichas de filiação ao TRE?", criticou o empresário. Agora, diz que mandou a ficha diretamente à estadual, no mesmo dia em que foi escolhido presidente municipal. Só precisa ainda registrar.




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