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Política e amor

A missão de defender um governo na Câmara não é das mais fáceis. Requer dedicação a

Do Diário do Grande ABC
13/03/2012 | 00:00
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A missão de defender um governo na Câmara não é das mais fáceis. Requer dedicação a mais do que a função parlamentar, como estudar projetos do Executivo, para que os programas estejam na ponta da língua para qualquer discussão, a qualquer momento, sobre qualquer assunto. Mas ao menos um tema tem incomodado mais Orlando Vitoriano (PT), o líder do governo Mário Reali (PT) no Legislativo de Diadema. E não tem nada a ver com a atuação da administração na cidade. Refere-se à sua vida particular, com uma pitada de política. O fato é que a namorada de Vitoriano é da pequena cidade de São José do Egito, no Norte de Pernambuco - possui cerca de 30 mil habitantes. A brincadeira entre os colegas de Câmara é de que ela seria parente do principal adversário do PT, o ex-deputado José Augusto da Silva Ramos, pré-candidato do PSDB ao Paço diademense, que também é oriundo do município pernambucano. O parlamentar petista tem gastado bastante tempo desmentindo os comentários. É, vereador, a política e o amor dão um trabalho danado. 

Dois atos

Bastidores agitados no lançamento da pedra fundamental da UPA de São Caetano, no sábado. Primeiro, apoiadores do vereador e pré-candidato ao Paço pelo PMDB, Paulo Pinheiro, perguntavam se ali era uma reunião do peemedebista. Ou queria palanque ou ainda usa estratégia de atrelar seu nome ao governo José Auricchio Júnior (PTB), que indicou a assessora Regina Maura Zetone (PTB) como pré-candidata governista à sucessão. Depois, outro fato que gerou burburinho foi Regina ter chamado o ex-prefeito Antônio José Dall'Anese de ex-vice-prefeito. Daí já surgiram especulações de que ele seria o vice da chapa petebista neste ano. Mas a bolsa de apostas revela o reitor da USCS, Silvio Minciotti, como favorito. 

Liderança ameaçada

Nos corredores da Assembleia Legislativa, a informação é dada como certa: Orlando Morando deixa a liderança da bancada do PSDB. A superexposição de Morando quando assumiu a coordenadoria da campanha de José Serra à Prefeitura de São Paulo - ainda disputará prévia - não caiu bem entre os correligionários do Parlamento paulista.Inclusive, o nome do substituto já estaria definido: Carlos Bezerra, com reduto na Capital. É esperar para ver.

 Para lá ou para cá?

O PDT realiza encontro regional na sexta-feira, às 19h, na Câmara de Mauá. O presidente do diretório estadual, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, deve comparecer à atividade. Resta saber qual será o discurso do pedetista, já que o partido que fora parceiro de primeira hora do PT agora está alinhado com o PSDB do governador Geraldo Alckmin.




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