Apesar de a legislação no país garantir reuniões públicas, o depoimento foi fechado, pois, segundo o presidente da CEI, vereador Antonio Rodrigues (PT), os membros da comissão “não querem expor as pessoas”. Ele disse que Marli não inocentou e nem jogou responsabilidades em Natalini. “Ela falou mais da parte administrativa e ao ser questionada sobre os contratos afirmou que eles tinham sido feitos por Natalini”, disse Rodrigues.
Ele acrescentou que entre os contratos questionados esteve o que envolve a compra de oxigênio. A atual administração conseguiu reduzir o valor. “Há suspeita de superfaturamento porque o oxigênio líquido, que era comprado a R$ 2,95 o m³, caiu para R$ 1,40, enquanto o oxigênio gasoso foi de R$ 6,50 o m³ para R$ 4,75”, disse. O presidente da CEI ainda afirmou que uma dívida de R$ 670 mil com a empresa fornecedora deste produto foi parcelada em 30 vezes. “Marli disse no depoimento que o contrato foi feito pelo ex-secretário e, por isso, não saberia informar detalhes”, disse.
Para a próxima sexta-feira está marcado o depoimento do atual secretário de Saúde, Rodolpho Repullo. — GJ
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