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Ribeirão pretende oficializar coleta seletiva
Por Bignardi Junior
Do Diário do Grande ABC
08/06/2007 | 07:05
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A entrada de Lair Moura Sala Malavila Jusevicius, a Lair da Apae (PPS), na Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Saneamento Básico serviu, dentre outras coisas, para que Ribeirão Pires levasse adiante o projeto de coleta seletiva de lixo no município.

Recém-empossada na Pasta, a titular já deu encaminhamento à regularização de documentação da CooperPires – cooperativa de coleta e reciclagem de lixo – para poder firmar parceria com a administração. A entidade foi criada no final da gestão Maria Inês (PT), em 2004, mas não teve sua regulamentação oficializada na a gestão anterior.

“Isso é muito ruim. Já conversei com a secretária Lair e nossa documentação vai sair em breve, o que aumentará a possibilidade, inclusive, de obtermos rendimentos maiores para os associados”, comemora José Gomes Aveiro, presidente da cooperativa.

A CooperPires, que tem 22 associados, é responsável pela coleta seletiva na cidade. Mas o faz de maneira precária, de porta em porta, por meio de nove carrinhos de mão. Aveiro garante que são coletadas de 10 a 15 toneladas de lixo reciclável mensalmente. “Com isso, dá para cada associado retirar R$ 100 no mês.”

O convênio com a Prefeitura, a ser selado em breve, deve render aos cooperados um caminhão adaptado para realização do serviço. O Executivo já abriu licitação para a aquisição do veículo

Com o ele, a entidade acredita que possa aumentar em 300% o total de lixo reciclável recolhido em Ribeirão. “Se hoje, sem condições de trabalho adequadas, conseguimos coletar até 15 toneladas por mês, com o caminhão chegaremos a 60 toneladas”, aposta o presidente da cooperativa.

Conseqüentemente, os cooperados também irão lucrar, prevendo-se, segundo Aveiro, que venham a receber um salário mínim. “Realmente, já estamos projetando isso.”

QUALIDADE DE VIDA

Para o presidente da CooperPires, no entanto, a real intenção é aumentar a qualidade de vida no município. “Se quisesse só ganhar dinheiro, teria deixado a vida de coletar lixo e procurado outra forma de ganho.”

ÓLEO VEGETALOs cooperados também recolhem o óleo de cozinha utilizado e descartado pelas donas de casa. Ao tomar conhecimento de que esse tipo de coleta já existe na cidade, o vereador Gilson Hamada (PTB), autor de projeto que tramita na Câmara justamente para regulamentar tal serviço, pretende se reunir hoje com o presidente da coorperativa e com asecretaria de Meio Ambiente para definir as metas da propostas parlamentar, que pode virar lei em Ribeirão. Se a lei for aprovada, óleo de cozinha não poderá mais ser jogado no ralo.



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