'Exercício nao é desembarque``, salientou o chanceler Guillermo Fernández de Soto, ao negar versoes da imprensa que anunciavam a chegada da Marinha americana, provavelmente para ajudar as tropas colombianas que combatem a guerrilha.

'Enquanto Andrés Pastrana for presidente da Colômbia e eu, chanceler, jamais existirá uma intervençao neste país``, assegurou o ministro das Relaçoes Exteriores, em uma entrevista transmitida quara-feira à noite pela emissora de televisao RCN.

O chanceler reiterou que nao tem fundamento as análises e informaçoes da imprensa e de alguns acadêmicos sobre a possibilidade de uma intervençao dos Estados Unidos ou de uma força hemisférica para ajudar a Colômbia em sua luta contra os grupos guerrilheiros, paramilitares e de narcotraficantes.

O almirante Sergio García, Comandante da Armada Nacional, declarou que a presença de navios e fuzileiros da Marinha dos Estados Unidos na Baía de Málaga faz parte dos exercícios rotineiros realizados anualmente pelas armadas sul-americanas com a dos EUA.

Ele informou que hoje estao na Baía de Málaga cinco unidades da Marinha norte-americana, incluindo um submarino e avioes de combate da força naval que se encontram na Colômbia desde o mês passado e que realizaram exercícios conjuntos quando estiveram nos portos de Cartagena, no Caribe, e Buenaventura, no Pacífico. A Colômbia participa com dois navios e um submarino e amanha se une às manobras a Marinha equatoriana, com duas fragatas.

A embaixada dos Estados Unidos afirmou, em um comunicado, que a presença da Marinha americana nas chamadas Operaçoes Unidas busca 'melhorar a capacidade operacional e a habilidade interoperacional das armadas, guarda-costeiras e Marinhas dos Estados Unidos e América do Sul``.