A quarta vítima morreu afogada na cheia do rio Rahue, que fica a 900 km de Santiago. O Departamento Nacional de Emergência do Ministério do Interior afirmou que, segundo relatórios meteorológicos, o temporal se deslocou para o território argentino e neste sábado causou apenas chuvas fracas na região dos Lagos e em Concepción e Arauco e no setor das cordilheiras do centro-sul do país.
A maior parte das 38 mil vítimas do temporal é das cidades de Valdivia, Osorno e Puerto Montt, onde, segundo o Departamento Regional de Emergência, dois mil casas foram danificadas.
O diretor-nacional do Ministério de Obras Públicas, Sergio Galilea, comunicou que foram constatadas 66 emergências nas estradas, principalmente nos caminhos interrompidos por deslizamentos de terra, causando prejuízos de cerca de US$ 4,5 milhões.
O governo do presidente Ricardo Lagos destinou 3,3 milhões de pesos (cerca de US$ 5 milhões) para reparar os graves danos ocasionados pelas chuvas nas províncias de Osorno e Valdivia.
Autoridades de ONEMI afirmaram que apesar da violência do temporal já ter passado, os portos de Castro, Quellón e Chaitén permanecem fechados para qualquer tipo de embarcação. O mesmo acontece mais ao sul com Puerto Aguirre e Punta Arenas.
Em Varas, Maullín, Montt, Calbuco, Ancud, Quemchi, Achao, Chonchi, Melinka e Chacabuco, os cais estão fechados apenas para as embarcações menores.
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