O primeiro atentado aconteceu em Karmei Tzur, um novo núcleo de colonização próximo à colônia principal de Jerusalém. Os guardas militares reagiram matando um dos atacantes palestinos, enquanto o outro conseguiu fugir para a localidade vizinha de Halhul. Três pessoas morreram, entre eles um casal de colonos cuja mulher estava grávida.

Segundo moradores, logo após o ataque, o Exército israelense entrou em Halhul e Beit Omar, impondo o toque de recolher e obrigando os habitantes de ambas as localidades autônomas a se reunirem em escolas e edifícios públicos para interrogá-los. Em seguida, o exército decretou que o setor passaria a ser "zona militar fechada". O acesso à área fica vedado à imprensa.

O porta-voz militar responsabilizou a Autoridade palestina, do presidente Yasser Arafat, acusando-a de "não fazer nada para impedir estes atos terroristas".

Na Faixa de Gaza, quatro palestinos foram mortos em dois ataques fracassados, um próximo ao ponto de passagem de Sufa e o outro nos arredores da colônia Dugit, ao Norte de Gaza, informou este sábado uma fonte militar israelense e o movimento radical islâmico Hamas.

Os corpos dos dois palestinos foram encontrados pelo Exército. Eles teriam sido mortos por uma explosão no setor de Sufa, próximo da cerca elétrica que separa a Faixa de Gaza do território israelense.

O Hamas reivindicou o atentado por alto-falantes na cidade vizinha de Rafah, anunciando a morte de três de seus membros na explosão.

Outros dois palestinos armados que queriam chegar a nado à colônia Dugit, ao norte de Gaza, foram feridos, ainda em terra, pela Marinha israelense. Foram encontrados o corpo de um dos dois homens e uma bolsa com dois fuzis de assalto Kalachnikov, quatro granadas e munições. O Exército acredita que a segunda pessoa tenha morrido, mas seu corpo ainda não havia sido encontrado.

Em Washington, o primeiro-ministro israelense Ariel Sharon pedirá a exclusão do presidente Arafat das futuras negociações de paz.