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Juan Felipe ganha
moral no Santo André
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
21/01/2011 | 07:00
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Aos 23 anos, Juan Felipe foi anunciado como reforço do Santo André no início de dezembro. Oriundo das categorias de base do Santos, já era conhecido pelo técnico Pintado, com o qual trabalhou no Mirassol. Um mês e meio após a contratação, caiu nas graças da torcida por causa do jeito simples fora de campo e pela capacidade dentro das quatro linhas, ao sair do banco de reservas no Estádio Bruno Daniel e ser o autor do gol de empate contra o Linense, aos 46 minutos do segundo tempo, na quarta-feira, pelo Paulistão.

Com personalidade, Juan Felipe comemorou o gol, mas disse que seguiu apenas o que Pintado orientou. "Eu estava ansioso para entrar. Era um jogo complicado. A gente de fora imagina de tudo, inclusive fazer o gol, e fui feliz porque pude ajudar o time a empatar. O Rychely cruzou, o goleiro rebateu e eu estava onde o Pintado pediu. No lugar certo e na hora certa", disse o meia, que descarta rótulos: "Não me considero herói, mas importante."

Quando chegou ao Santo André, o meia ainda recuperava-se de lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo. Aos poucos, porém, conquistou a confiança do treinador. "Estou feliz. Não vinha jogando por causa da lesão e, no Mirassol, com o Pintado, também nem cheguei a atuar. Ele só me conhece como pessoa, mas como jogador está conhecendo agora. E poder ajudar é muito importante", disse.

Pintado elogiou a disposição do meio-campista. "Fisicamente ele está muito bem", comentou.

O treinador minimizou sua decisão de colocar Juan Felipe em campo. "Fico feliz em poder dar a minha pequena contribuição para uma equipe que luta tanto", concluiu.

Volante Mário Jara continua sem condição de estrear

Depois de passar uma semana na Argentina para providenciar documentos para entrar com pedido de visto de trabalho no Brasil, o volante argentino Mário Jara está de volta ao Santo André. Contratado com expectativa de assumir a meia defensiva, o jogador segue sem condições legais de atuar, situação que deve se estender ainda por pelo menos dez dias.

"Ele voltou e trouxe a documentação necessária para a gente providenciar o visto de trabalho. Estamos na segunda etapa do processo. O problema é que não é uma coisa rápida, então a expectativa é que ele possa jogar até o fim do mês. Trabalhamos para tê-lo contra o Ituano (dia 29)", disse ontem o diretor de futebol Juraci Catarino.

A situação do zagueiro Anderson e dos atacantes Igor e Luciano Fonseca segue a mesma. Eles aguardam a publicação de seus nomes no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF para estrear.

Confrontos podem ser transferidos

A Prefeitura de Santo André e a Saged seguem trabalhando para atender às exigências da Promotoria da Justiça do Consumidor em relação à marquise sobre as cadeiras cobertas e, assim, liberar o Estádio Bruno Daniel. Caso não tenha êxito, a diretoria admite transferir jogos do Paulistão.

"A posição que temos é que os responsáveis não estão medindo esforços para a liberação ao menos parcial do Bruno Daniel. Acredito que esta seja uma decisão viável. Mas caso não consigam, vamos transferir já a partida contra o Ituano (dia 29). O mais viável, pensando em nossa torcida, é que seja realizada em algum estádio da região", disse ontem o diretor de futebol andreense, Juraci Catarino.

A expectativa é que se consiga ao menos a liberação da arquibancada descoberta do Brunão, que tem capacidade para 9.860 pessoas. No entanto, a medida seria adotada apenas em partidas de menor porte. "Aguardamos ansiosamente pela decisão, porque ontem (quarta-feira, contra o Linense), sem torcida, foi ruim, um ambiente frio e monótono. O time sentiu falta."

Segundo o administrador do estádio, Ronaldo Musial, "a assessoria jurídica da Prefeitura está em conversação com a Promotoria Pública para resolver a liberação da marquise."

E se o Ramalhão já não sabe se terá metade do estádio disponível para as partidas menores, contra Santos e Corinthians então... "Não acredito que a Federação (Paulista) e a polícia liberem. Mas se não conseguirmos solução definitiva, já estamos atentos à possibilidade de transferir os jogos grandes e procuramos alternativas", concluiu o dirigente.

PERDA TOTAL

A sede da Torcida Fúria Andreense, na Vila América, foi vítima das fortes chuvas da semana. De acordo com o presidente Renato Ramos, a água atingiu 1,80 m e foram perdidos geladeira, televisão e outros itens da torcida, que já busca novo local.




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