Honra, prestígio e história movem a final inédita da Copa Libertadores da América entre River Plate e Boca Juniors, que terá o jogo de volta disputado neste sábado, às 18h, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Depois de 58 edições da competição sul-americanas, os dois principais clubes da Argentina definem o campeão, após empate por 2 a 2 no duelo de ida.
Caso ocorra outra igualdade, a decisão – é a última realizada em dois jogos, já que em 2019 será partida única – irá para a prorrogação e, se necessário, aos pênaltis. Durante a última semana, as torcidas dos clubes provaram a importância do ‘clássico do século’. Isso porque a do River esgotou os 66 mil ingressos disponíveis para o jogo. E a do Boca colocou mais de 50 mil pessoas no treino aberto de quinta-feira, em La Bombonera – o local, aliás, foi interditado pelo governo após a atividade por conta de irregularidades, já que alguns torcedores entraram em confronto com a polícia para tentar adentrar ao estádio.
Dentro de campo, as equipes terão desfalques, uma vez que o atacante Pavón, do Boca Juniors, deixou o gramado no jogo de ida aos 30 minutos do primeiro tempo por lesão muscular, enquanto o meia Rafael Borré, do River, não poderá atuar por estar suspenso por acúmulo de cartões amarelos. Benedetto deve ser o substituto do primeiro, enquanto Martínez, do segundo. Ignacio Scocco, com dores no joelho direito, também é ausência no River, que não poderá contar com o técnico Marcelo Gallardo, suspenso pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). O auxiliar Matías Biscay comandará a equipe.