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Exagero de comédia

Tatá Werneck e Cauã Reymond apostam em química cômica no filme 'Uma Quase Dupla'

Marcela Munhoz
10/07/2018 | 07:00
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Divulgação


 Comédia pastelão é aquela simples, com piadas escrachadas, em que os personagens são absolutamente atrapalhados. Há cenas de perseguições, muita confusão, bastante besteirol e troca de farpas – pastelão é justamente por conta da ‘guerra de tortas’. No caso de Uma Quase Dupla, filme que estreia dia 19 nos cinemas, faltam as tortas, mas sobram os tombos, bizarrices (como lamber o chão), caretas, trocadilhos e tirações de sarro entre os personagens, tudo isso em meio a um roteiro policial. É mistura do filme As Branquelas com as esquetes de Os Trapalhões.

Em longas que seguem a mesma fórmula, geralmente, a dupla é formada por dois homens (Bad Boys) ou duas mulheres (As Bem Armadas), mas a produção brasileira – dirigida por Marcus Baldini – resolveu investir em Tatá Werneck e Cauã Reymond. “Ela topou na hora, adorou a ideia. Eu fiquei mais nervoso do que nos papéis dramáticos, mas depois de tanta história pesada, quis estar em uma comédia de humor negro”, conta o ator com exclusividade ao Diário.

Cauã interpreta o subdelegado Cláudio. Um ‘tira’ que já vem com a pressão de ser como o pai, o prestigiado e falecido delegado anterior. Ele é mimado pela mãe e quer agir sempre da forma mais certinha possível. Tatá é Keyla, contratada para ajudar a desvendar série de assassinatos. Ela fala e faz tudo o que quer, se considera a melhor policial da Terra e tenta convencer os outros, a todo instante, que está certa. “Como a personagem da Tatá tinha pegada mais firme, pensei em um Cláudio mais ingênuo, tolo”, explica.

Apesar de ‘jogar’ com a colega – por quem ele se declara admirador do trabalho – o tempo todo, Cauã afirma que os improvisos não cabem em filmes. “Não se trata de um talk show.” Além disso, ele faz questão de dizer que o público não vai encontrar nos cinemas uma crítica subliminar à Polícia ou algo parecido. “É simplesmente um filme para fazer rir. A trama acontece na fictícia Joinlândia, onde todo mundo é joinha. Então, é o nosso universo de entretenimento, só isso.”

Desse universo confuso e exagerado também fazem parte os atores Ary França, Alejandro Claveaux, Louise Cardoso, Luciana Paes, Augusto Madeira e Daniel Furlan.




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