"O câmbio baixo nos força a ser melhores", comentou. "Se o câmbio está baixo, temos de buscar mais eficiência na operação para nos mantermos competitivos no mercado externo." Ele reconheceu que no ano passado, com o dólar mais valorizado, conseguiu uma boa rentabilidade no mercado externo. "Agora caiu um pouco, mas o importante é manter posições." A Cipatex exporta para 20 países na América Latina e América do Norte.
A tecnologia e a fabricação de produtos para grupos específicos é uma fórmula pela qual a 2Rios, fabricante de lingerie, consegue se manter no comércio exterior. A empresa fabrica itens com tecidos antimicrobianos e antiodor, por exemplo, e com isso conquista consumidoras em mercados exigentes como o norte-americano.
Mesmo assim, a empresa amargou alguma queda nas exportações este ano, algo na casa de 5% a 10% no primeiro semestre, segundo informou seu presidente, Matheus Fagundes. "Teve queda nas exportações, principalmente por causa da variação do câmbio", disse.
Outros fatores também pesaram, como as dificuldades de desembaraçar as vendas para a Bolívia e a Argentina. "E nos mercados em que trabalhamos para abrir para exportação, a falta de acordos comerciais nos prejudica muito", afirmou. Na região, a Colômbia acaba sendo uma concorrente forte em função dos acordos comerciais que possui, inclusive com os EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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