Política Titulo Diadema
PT abandona disputa pela Assembleia

Pela 1ª na história do partido, petismo não deve lançar nome da cidade na corrida paulista

Por Junior Carvalho
do Diário do Grande ABC
24/07/2017 | 07:16
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Montagem/DGABC


Depois de quebrar histórico ao ficar, pela primeira vez, em 2016, fora do segundo turno em uma eleição municipal em Diadema, o PT caminha para romper mais uma tradição eleitoral: não deve lançar representante da cidade na disputa por cadeira na Assembleia Legislativa, em 2018.

A um ano do pleito, a discussão está voltada à corrida por cadeira na Câmara dos Deputados, em disputa interna entre o ex-prefeito José de Filippi Júnior (1993-1996, 2001-2004 e 2005-2008) e o vereador Ronaldo Lacerda (PT).

Atuais lideranças do PT em Diadema já fecharam apoio aos projetos de reeleição dos deputados estaduais petistas Luiz Fernando Teixeira e Teonílio Barba, ambos com base em São Bernardo. Ex-parlamentares do PT de Diadema, inclusive, estão nomeados nos gabinetes dos dois deputados, na Assembleia.

Candidato nos pleitos estaduais de 2010 e de 2014, o ex-vereador José Antônio atualmente é assistente parlamentar de Barba. Além dele, o PT diademense lançou Renato do Geb na ocasião. No pleito anterior, Zé Antônio e Renato dividiram votos com a então vereadora Irene dos Santos e com o ex-vice-prefeito Joel Fonseca.

Nos últimos 20 anos, as corridas à Assembleia foram significativas para o PT de Diadema. Em 1998, Filippi conquistou vaga no parlamento paulista e, com 52.216 votos, atingiu a marca de deputado mais votado do Grande ABC. Dois anos depois, voltou a brigar pela Prefeitura e devolveu ao PT o comando do Paço diademense após quatro anos. Foi reeleito.

A eleição paulista também projetou politicamente Mário Reali, prefeito entre 2009 e 2012. Em 2002, foi eleito com 75.656 votos e, em 2006, reeleito para o segundo mandato de deputado. Em 2008, ele venceu a corrida pelo Paço já no primeiro turno.

O histórico de candidatos do PT à Assembleia é completado pelo ex-vereador Francisco Alexandre da Costa, o Chico PT (eleições de 1990 e 1994); por Virgílio Alcides de Farias (1994); pelo ex-vice-prefeito Paulo Afonso (1986) e pelo sindicalista Juraci Batista Magalhães (1982). 




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