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Comércio desativado gera reclamações

Pedestres temem que prédio de padaria abandonada desabe em virtude de problemas estruturais

Por Matheus Angioleto
Especial para o Diário
12/01/2017 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


 Moradores do bairro Campestre, em Santo André, reclamam de rachaduras e apontam risco de desabamento na estrutura de antiga padaria localizada na Rua João Ribeiro. Desativado há oito anos, o comércio tem isolamento improvisado, feito pela proprietária e reforçado posteriormente pela Defesa Civil, no entanto, pedestres temem as condições precárias do prédio.

Pedestres que passam no local todos os dias veem o comércio desativado como perigoso, principalmente durante o período de chuvas. A estrutura aparentemente fraca e antiga apresenta sinais de que pode desabar a qualquer momento. “A turma espera acontecer alguma coisa para depois tomar providência”, reclama o aposentado Valter Mergl, 65 anos.

Peter Batista Salvador, 41, cresceu no bairro e considera que a situação é perigosa principalmente para idosos que passam pelo local constantemente. “Acho que deveriam fazer alguma coisa, muita gente passa por aqui para ir à feira na Rua das Figueiras, mas esse prédio está praticamente caindo”, diz.

A proprietária do estabelecimento afirmou, por telefone, que passou uma fita preta e amarela no local e pediu posteriormente para que a Defesa Civil interditasse a área para tentar adiantar o processo de demolição na Prefeitura. “Não posso demolir sem a autorização. Então estou na dependência deles. Pode reclamar quem quiser, eu não posso fazer nada”, disse Lílian Perrella.

Perrella alega que a Prefeitura pede para que o imóvel esteja em seu nome, processo que está em andamento em São Paulo e sem o qual ela não poderia prosseguir a demolição.

Diversos documentos pedidos pela administração estão em andamento e devem chegar às mãos da proprietária ainda em janeiro. “Eu deixei uma reclamação na Ouvidoria, na qual digo que se cair na cabeça de alguém a responsabilidade será da Prefeitura.”

O Paço andreense, por sua vez, informou que a Defesa Civil esteve no local no dia 22 de dezembro, mas não havia ninguém no prédio. “O caso foi encaminhado para o Departamento de Controle Urbano, que tentará localizar o proprietário e lhe entregar a notificação, a fim de tomar as medidas pertinentes”.

 




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