"Continuamos esperando que Abbas cumpra seus compromissos e desmantele as organizações terroristas. Nós nos encarregaremos delas enquanto a Autoridade Palestina não fizer nada. É uma decisão estratégica", afirmou o chanceler israelense, Sylvan Shalom, à rádio estatal.
Shalom chamou de "mudança decisiva" o atentado suicida da semana passada em Jerusalém, reivindicado pelos grupos Hamas e Jihad Islâmica, que causou 21 mortos e deixou 130 pessoas feridas, incluindo diversas crianças.
Em decorrência deste ataque, Israel reiniciou seus "ataques seletivos" e matou, dois dias depois, o líder político do Hamas Ismail Abu Chanab e seus dois guarda-costas, além de um dos chefes militares do movimento, Ahmed Chtaui, e outros três ativistas.
A televisão estatal israelense informou na véspera que o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, anunciou a continuação dos ataques seletivos. As forças israelenses permanecem em estado de alerta desde que um dos chefes políticos do Hamas, Abdelaziz al-Rantisi, advertiu que seu movimento pretende se vingar dos ataques israelenses.
O premiê Abbas (Abu Mazen) suspendeu os contatos com o Hamas e a Jihad Islâmica na semana passada. Porém, esta terça-feira ele tentará obter uma nova trégua para os ataques antiisraelenses, depois que os grupos radicais anunciaram a ruptura do acordo que estava vigente desde o final de junho.
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