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Por invencibilidade de Dunga, Brasil encara Japão

Treinador não perdeu na segunda passagem pela Seleção, que nunca foi superada pelos nipônicos

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
14/10/2014 | 07:00
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Em sua segunda passagem pelo comando técnico da Seleção Brasileira, o técnico Dunga tem três vitórias em três jogos. Para manter os 100% de aproveitamento, o treinador coloca o time em campo, às 7h45, contra o Japão, em Cingapura.

E se depender do retrospecto entre brasileiros e japoneses, o técnico pode ficar tranquilo. Em dez partidas, os nipônicos nunca derrotaram a Seleção Brasileira – são nove vitórias canarinhas e apenas um empate.
O último duelo aconteceu na Copa das Confederações, quando o Brasil venceu por 3 a 0 na reta final de preparação para a Copa do Mundo.

Porém, nem mesmo isso é capaz de deixar o treinador tranquilo para o confronto. “Os jogadores do Japão não tinham tanta experiência internacional. Hoje, muitos jogam fora do país, a seleção melhorou muito”, comentou.
Além de encarar o adversário, a Seleção terá de enfrentar o gramado, considerado muito ruim por jogadores e comissão técnica (leia mais ao lado).

Fora isso, Dunga pode poupar alguns atletas por conta do desgaste do Superclássico das Américas, disputado no sábado contra a Argentina, na China.

“Vamos conversar com os jogadores porque há desgaste, mas se não houver problemas, vamos repetir (a escalação). Se os atletas entram e jogam bem, temos que dar confiança. Se trocarmos toda hora, não teremos nem uma coisa nem outra”, analisou o treinador.

A principal dúvida de Dunga é o zagueiro David Luiz, que sentiu a coxa direita contra os argentinos e foi substituído por Gil, que pode começar como titular caso o defensor de Diadema não esteja em condições. Ontem, ele iniciou os tratamentos após realizar exames em uma clínica.

JAPÃO
Confiantes, os japoneses apostam na marcação forte para parar os brasileiros. “Todos os jogadores do Brasil são muitos bons, então é vital prevenirmos qualquer movimento deles. Vamos nos sentir frustrados durante a partida, mas nós temos que lidar com isso”, afirmou o goleiro Kawashima.

Gramado gera reclamação da Seleção

Na China, era a poluição, o gramado e o fuso horário. Em Cingapura, o campo foi eleito o principal motivo de reclamação por parte da Seleção Brasileira para o amistoso contra o Japão.

Inaugurado em junho, o Estádio Nacional de Cingapura conta com teto retrátil, que abre e fecha em 20 minutos, e com ar-condicionado, mas parece que um aspecto importante do local foi esquecido: o gramado.

“Tem mais areia do que grama. Uma parte tem grama sintética, há pouca grama natural e muita areia. Teremos dificuldade para controlar a bola e usar velocidade no jogo”, chiou o técnico Dunga depois do treino de reconhecimento do gramado.

O atacante Neymar também corroborou a crítica do treinador, mas se conformou de ter de jogar em gramado de baixa qualidade.

“O campo não é dos melhores, mas estamos aqui para fazer o melhor que podemos. Em campo bom ou ruim, temos que jogar. Prejudica muito, mas não podemos escolher, ninguém pergunta nada para a gente. Faz parte”, disse o camisa 10 da Seleção.

Este será o segundo jogo do Estádio Nacional, que, em sua inauguração, recebeu o duelo entre Juventus, da Itália, e a seleção de Cingapura.(das Agências) 




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