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Servidores da Saúde acampam em SP
Luciele Velluto
07/05/2008 | 07:47
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Os servidores estaduais da Saúde resolveram pressionar o governo do Estado de São Paulo e montaram terça-feira um acampamento em frente a Secretaria de Gestão Pública para reivindicar continuidade das negociações coletivas.

A estratégia surtiu efeito, pois o secretário da pasta Sidney Beraldo recebeu uma comissão de servidores e prometeu nos próximos 15 a 20 dias enviar a Assembléia Legislativa um projeto de lei para reajustar os salário da categoria.

Segundo a secretaria, a proposta ainda está sendo finalizada e ainda não há índice de aumento definido. Com a promessa de Beraldo, a categoria resolveu desmontar o acampamento.

O presidente do SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo), Benedito Augusto de Oliveira, o Benão, explicou que a categoria está sem nenhum tipo de reajuste nos salários desde 2005.

"Fomos em cerca de 300 pessoas para a secretaria e pelo menos 80 estavam dispostos a permanecer em frente a secretaria. Não iríamos sair enquanto não tivesse a audiência", comentou o dirigente.

A categoria já fez diversas reuniões com os gestores públicos, mas não houve conclusão das discussões. "Tudo o que foi falado nas rodadas não foi dado encaminhamento. Queremos uma definição", disse o presidente.

A pauta de reivindicações dos servidores públicos da Saúde pede um reajuste de 42% nos salários para recuperar as perdas dos últimos anos, incorporação das gratificações e dois salários mínimos como piso da categoria.

Além disso, a classe também reivindica o cumprimento do acordo com o governo de carga horária de 30 horas semanais. "Nem todos os locais estão respeitando esse acordo. Isso precisa ser assumido para todos os servidores, pois a jornada de 30 horas foi acordada em 1997", falou Benão.




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