Política Titulo Santo André
Ronaldo contraria Russomanno e nega apoio a Paulo

Vereador avisa que buscará independência na Câmara e que não será da base do governo

Por Vitória Rocha
Especial para o Diário
11/11/2016 | 07:00
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Tiago Silva/Arquivo DGABC


Dois dias depois da visita a Santo André do maior expoente do PRB no Estado, deputado federal Celso Russomanno, cujo objetivo foi orientar que seu partido caminhe ao lado do prefeito eleito, Paulo Serra (PSDB), o presidente municipal da sigla e líder da Câmara de Santo André, bispo Ronaldo de Castro (PRB), negou adesão ao projeto tucano.

“Houve uma fala do Celso Russomanno sem minha autorização, sem conversar com a gente. Às vezes, é um assessor aqui de Santo André que faz essas coisas. A gente não tem apoio nenhum firmado com Paulinho Serra. Tentamos conversar no segundo turno e ele não fez caso. A nossa pretensão é lançar o (Roberto) Rautenberg (vereador do PRB) como presidente da Câmara, na oposição. É questão de independência. Eu não sei o que passou na cabeça dele (Paulinho) sobre o segundo turno. Às vezes, achou que não seria necessário nosso apoio”, disse o presidente.

Ao contrário de Ronaldo, no entanto, Rautenberg demonstrou estar indeciso sobre qual caminho irá tomar. O vereador foi evasivo sobre a disputa pela presidência e evitou negar apoio ao futuro chefe do Executivo. “Houve uma conversa em nível estadual e o Ronaldo está mais a par. Primeiramente eles estão conversando entre eles. Eu não participei dessa reunião, não posso falar pelo partido. Eu tenho um bom relacionamento com o Paulinho, mas não posso tomar uma decisão (de forma isolada)”, afirmou o parlamentar do PRB, que evitou falar ser candidato ao Legislativo. “O Rautenberg é uma coisa e o partido é outra. Eu acho que a Câmara tem que ser um poder independente, não pode ser vinculada ao Executivo, mas isso depende, tem que trabalhar em sintonia. Se vamos ser oposição, situação ou independente isso vai depender do governo do Paulinho. É muito cedo para definir”, afirmou, constrangido.

REFORMA
Além dos R$ 860,9 mil despendidos para as obras na Câmara, o Legislativo gastará mais R$ 45 mil com a polêmica construção de redoma de vidro no plenário, a partir de licitação aberta ontem.

Desde terça-feira, a Prefeitura também deu aval para que os parlamentares utilizem o anfiteatro Heleny Guariba em caso de chuva. A permissão se estende até o fim de novembro. Os trabalhos ontem ocorreram na sede do Poder Legislativo, apesar das chuvas de quarta-feira. 




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