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Gilson aceita concorrer a vereança, mas adia anúncio

Ex-prefeito e cúpula do PDT farão reunião no sábado para selar posicionamento para eleição

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
07/07/2016 | 07:00
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O ex-prefeito de Diadema Gilson Menezes (PDT) admitiu ontem que deve abdicar de pré-candidatura à Prefeitura para ingressar na corrida por uma das 21 cadeiras da Câmara com objetivo de ser puxador de votos de seu partido e garantir vaga da sigla no Legislativo, hoje sem representantes. Horas depois de se reunir com a cúpula pedetista, Gilson Menezes revelou que a definição deverá se tornar pública no sábado, reforçando que busca consenso dentro do diretório.

“Após a reunião de hoje (ontem) deixamos para amadurecer no sábado. Estava tentando ser candidato a prefeito, mas passamos a discutir essa possibilidade (de me candidatar a vereador). Não tenho objeção ao projeto e entendo a importância para o partido. Quero que seja uma decisão com a concordância de todos”, pontuou.

Com dificuldades financeiras para empreitada eleitoral, o PDT passou a considerar inserir Gilson na corrida pela Câmara, a fim de repetir tática utilizada pelo rival e também ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB), que, em 2012, se lançou pela primeira vez ao Legislativo e saiu como o mais votado. De quebra, garantiu segunda cadeira para os tucanos. Até o momento, os pré-candidatos a prefeito Taka Yamauchi (PSD) e Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), se mostraram interessados em união com os pedetistas.

Com 67 anos completados ontem, o ex-chefe do Executivo não vê mudança como retrocesso na carreira política. Além de prefeito por duas vezes, conquistou dois mandatos como deputado estadual e em 2008 foi eleito vice-prefeito. “Tenho o perfil do Executivo, mas analiso o cargo de vereador como honroso. Posso melhorar o debate no Legislativo”, adicionou. 




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