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Família filma penhasco onde corpo de Erick foi encontrado
Por Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
07/05/2008 | 07:35
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A família de Erick Esiquiel, 20 anos, entregou aos policiais da Delegacia de Homicídios de Santana do Parnaíba, segunda-feira, imagens da pedreira onde o filho foi encontrado morto, feitas por um amigo no telefone celular três horas antes de ele ser achado pelo Corpo de Bombeiros. Eles atestam que o garoto não aparece nas filmagens.

Segundo Almir Dias Esiquiel, pai de Erick, esta é a prova que confirma a tese de que o rapaz tenha sido assassinado em outro local e desovado na pedreira, em Pirapora do Bom Jesus, onde a Tribe ocorreu. "Só a perícia poderá dizer tudo com mais clareza. Não sou investigador, policial ou advogado, mas era o grande tutor do meu filho e quero colaborar nas investigações. Vou lutar para encontrar quem cometeu total brutalidade e covardia contra ele."

A polícia de Santana do Parnaíba diz que as imagens apresentadas não podem comprovar se o corpo está ou não na pedreira na ocasião, por conta da baixa qualidade. Caso consiga meios de recuperar a nitidez, principalmente quando as imagens são aproximadas, a polícia acredita que elas possam contribuir na investigação. A hipótese de que Erick tenha se ferido no dia festa (26 de abril) e morrido posteriormente, segundo a polícia, só será comprovada com o laudo do IML (Instituto Médico Legal).

Os organizadores da Tribe serão ouvidos nesta quarta-feira.

Manifestação - Família de Erick inicia nesta quinta-feira uma campanha contras a raves com faixas que serão fixadas em Mauá e Ribeirão Pires. São mensagens como: "Diga não às raves. O Erick não morreu em vão. Não seja o próximo." e "Jovens, vocês não precisam das emoções das raves. Não tenham seus sonhos interrompidos como os do Erick." Eles querem, com ajuda de algum deputado do ABC, criar um projeto de lei que proíba a realização de raves.




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