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Rodoanel puxa habitação em Mauá
Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
17/02/2008 | 07:00
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Mauá será a bola da vez para a expansão do mercado imobiliário da região neste ano. A previsão é da Caixa Econômica Federal que estima negócios da ordem de R$ 270 milhões entre projetos, lançamentos, empréstimos e financiamentos voltados para a aquisição da casa própria na cidade até o fim deste ano.

Segundo o gerente regional de habitação da Caixa Econômica Federal, Marcelo Damião, no ano passado, Mauá ficou em último lugar na geração de negócios habitacionais do banco, ao lado de Ribeirão Pires, com repasses de apenas R$ 12 milhões.

“Um dos fatores que justificam o alto investimento que será feito em Mauá é a construção do Rodoanel, fato que acaba valorizando os imóveis e terrenos da cidade e também os de outros municípios vizinhos”, avalia o gerente regional.

Em 2007, São Bernardo foi a cidade que apresentou melhor desempenho na região, e respondeu por R$ 139 milhões em financiamentos para a casa própria.

Em seguida ficaram Santo André (R$ 111 milhões), São Caetano (R$ 17 milhões) e Diadema (R$ 15 milhões). A região financiou 6.700 unidades habitacionais, somando R$ 290 milhões.

O balanço representou R$ 43 milhões a mais em relação a 2006, o que gerou um crescimento de 17,5% em financiamentos pela Caixa.

Damião conta que São Bernardo obteve bom desempenho por ter vias de fácil acesso ao Litoral e para a Capital. “Além de ser uma cidade estratégica nesse sentido, atraiu as construtoras pelos grandes terrenos, favorecidos por sua geografia.”

Contrapartida - Apesar de o investimento de R$ 270 milhões para construção de imóveis aplicados em Mauá, a partir deste ano, a expectativa é de que o total de financiamentos se mantenha em torno dos R$ 290 milhões na região. Motivo: a concorrência de outros bancos.

Segundo Damião, facilidades como alongamento dos prazos já são oferecidas por outras instituições financeiras, o que faz com que o crescimento de contratações habitacionais se mantenha estável na Caixa. “Foi pensando nisso que o banco reduziu suas taxas de juros para a compra de imóveis com recursos da poupança, podendo chegar a até 1,5% ao ano, dependendo da modalidade”, conclui.




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