Na decisão, Maria Angélica, que já negou um pedido de prisão contra o caseiro feito pelo MP, sugeriu que a caracterização de latrocínio seria uma artimanha dos promotores com objetivo de transferir o caso do Tribunal do Júri – "onde o MP ultimamente tem tido suas súplicas negadas" – para uma Vara Criminal Comum. "Os fatos imputados ao réu configuram prática de duplo homicídio qualificado, o que foi admitido tanto pela autoridade policial quanto pelo órgão ministerial durante todo o curso do inquérito", afirmou a juíza na decisão.
Na denúncia, a promotora Marcelle Navega afirma que, em 30 de novembro, Santos, "livre e consciente em sua vontade", entrou na mansão da família Staheli para roubar. Como Todd acordou, afirma a promotora, o rapaz o matou, deliberadamente, a golpes de pé-de-cabra, executando Michelle em seguida.
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