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No Ouro Verde, todo o simbolismo da operária Santo André...

“O verde era também o símbolo de nossas matas e o ouro representava a grande riqueza brasileira. Por isso, surgiu o Ouro Verde Popular. O Popular

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
06/02/2010 | 00:00
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"O verde era também o símbolo de nossas matas e o ouro representava a grande riqueza brasileira. Por isso, surgiu o Ouro Verde Popular. O Popular era em homenagem à Vila Popular de Santa Terezinha ou a Vilinha, como é carinhosamente chamada até hoje."
Wigand Rodrigues dos Santos, presidente por 16 anos do Ouro Verde, em entrevista ao jornalista Edélcio Cândido, do Diário (edição de 18 de junho de 1997).

Ouro Verde Popular Futebol Clube, ano 60, mais um dia. São muitas histórias, que vão sendo buscadas nas paredes, nas gavetas e nas cacholas dos antigos. Na parede do centro esportivo, um recorte de A Gazeta Esportiva, com a notícia da inauguração de novas piscinas em 1966; do outro lado da rua, na casa do cantor Haroldo José, a lembrança que as piscinas foram abertas no muque por todos.

Na sede, a lembrança dos jogadores de futebol que se tornaram profissionais, casos de Clovis, Juba, Enir, Ulisses (o Licinho), Cuca, Carioca (goleiro), Salim; de gerações mais atuais, André (o Jacaré) e Leandro Carvalho, do elenco do EC Santo André.
Pelas estantes, taças e troféus. A taça de 1961, supercampeão de Santo André. Em 2000, campeão da Primeira Copa Verão do Esporte Clube Jardim Elba.

UMA GERAÇÃO

Dos anos 1950, que marcaram a primeira fase do futebol do Ouro Verde, apenas dois jogadores continuam a morar em Santa Terezinha: Joel de Carvalho, mineiro de Belo Horizonte, e Lambari.

UM CRAQUE

O presidente José Luiz Gomes aponta Tonico, artilheiro da campanha do supercampeonato de 1961.

UMA FOTO

Temos uma foto desse time de 1961, com as respectivas rainhas. É preciso identificar os nomes das rainhas. Eram lindas moças das Casas Populares de meio século atrás. Assim que tivermos notícias, voltaremos ao tema.

NAS ONDAS DO RÁDIO

USP FM (93,7). Memória. A voz, a carreira, a história de um comunicador de rádio: Hélio Ribeiro (parte 2). Produção e apresentação: Milton Parron. Trabalhos técnicos: Cido Tavares. Hoje, às 9h.

TRIANON AM (740). Quinta Avenida. Hoje: banda do saxofonista Les Brown, cantores Dick Farney, Lurlean Hunter, Linda Ronstadt, Buddy Greco, Mel Tormé, Jeri Southern, Frank Sinatra, conjunto The Platters; amanhã: a música de Al Jonson, o Trovador Inolvidável, que foi destaque da Broadway nos anos 1920 e 1930. Produção e apresentação: Ronaldo Benvenga, com Marcelo de Almeida; coordenação: Lucas Neto. Hoje, às 19h; amanhã, às 9h. Na internet: www.comercialderadio.com.br e www.quintaavenida.mus.br

ELDORADO AM (700). Brasil em Todos os Tempos. Carnaval e as bandas que vão às ruas do Rio, São Paulo, Ouro Preto, Recife e Salvador. Âncora e apresentador, Geraldo Nunes; apoio, Valéria Rambaldi. Hoje, às 23h; amanhã, às 6h e 12h; às sextas-feiras, à meia-noite. Visitem o site: territorioeldorado.com.br .

BANDEIRANTES AM (840) e FM (90,9). Memória. É dada a largada para o Carnaval da História (parte 2). Produção e apresentação: Milton Parron. Hoje, às 23h, com reprise amanhã, às 5h.

ABC AM (1570). Viagem no Tempo. Sucessos de Wilson Miranda, Joelma e Paulo Sérgio. Produção e apresentação: Marcelo Duarte. Amanhã, das 8h às 9h. Contatos: viagemnotempo@radioabc.com.br .

PÉROLA DA SERRA (87,5). Reminiscências. Notas e casos de Ribeirão Pires. Com Américo e Lina Del Corto, Octavio David Filho, Idmir Pedro dos Santos, Walter Gallo, Idair F. Santos, Antonio Simões e Ademar Bertoldo. Amanhã, das 9h às 12h. Visite o site: www.peroladaserrafm.com.br .

Falecimento

Dona Francisca era uma senhora muito calma. Gostava de cuidar das suas plantinhas, de conversar com as vizinhas e ir à missa da capela do bairro, em Ferrazópolis, para as celebrações do padre Franco.

"Era uma mãe dedicada. Acolhia os filhos e netos. Gostava de ver a casa repleta", rememora o filho José Aparecido Mercado.

A história familiar dos Mercado mostra a fase do Interior, quando José Mercado, o pai, trabalhava na roça. Veio o casamento com Francisca, em Promissão, e o nascimento das três primeiras filhas, Lourdes, Elizabete e Sonia. Nesse tempo, a família residiu em várias cidades próximas a Santa Adélia.

Na década de 1950, a mudança para Santo André. Aqui nascem os dois primeiros meninos, José Aparecido e Claudinei. Depois, a mudança para São Bernardo, onde nasce o caçula, Laércio.

José Mercado ao trocar a lavoura pela cidade grande vai trabalhar em duas montadoras de veículos, a Volkswagen e a Chrysler. Aposentado, morre em 2002.

Francisca Ruiz Mercado era filha de José Ruiz e Irma Avanço. Partiu aos 81 anos. Foi sepultada no Cemitério de Vila Euclides. Além dos filhos, genros e noras, deixa 14 netos e vários bisnetos.




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