Artigo

Inovar é preciso. A nação que não atenta a essa necessidade acaba caindo na estagnação e no consequente fracasso. Atualmente, a busca por inovações tecnológicas que abram novos mercados e oportunidades está sendo a tônica de discussões, leis e investimentos, tanto por governos, em seus três níveis, como pela iniciativa privada. Mais do que iniciativas isoladas, a inovação precisa se tornar cultura em nosso País. Para tanto, incentivo e aproximação são requisitos indispensáveis, sobretudo no que se refere a pequenas empresas e cooperativas. Devem-se fomentar parcerias com as instituições de ciência e tecnologia - viabilizadas pelos seus respectivos núcleos de inovação tecnológica, escolas técnicas e universidades. Esse é o caminho mais curto e seguro para o desenvolvimento do pequeno negócio que, hoje, emprega a maioria dos brasileiros e movimenta fortemente a economia, constituindo-se o locus prioritário para a ação benfazeja da inovação, o segmento em que inovar torna-se até mesmo sinônimo de sobrevivência.

No horizonte, percebe-se que exemplos de ações inovadoras começam a nascer em diversos setores. Desde a edição do Plano Brasil Maior, em agosto, foram adicionados R$ 4,2 bilhões para o fomento à inovação. A Financiadora de Estudos e Projetos teve aporte adicional de R$ 2 bilhões, repassados pelo BNDES via Programa de Sustentação do Investimento. O Senai vai investir R$ 1,5 bilhão na criação de Institutos de Inovação, em apoio à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial. A Confederação Nacional da Indústria busca empréstimo de R$ 1 bilhão junto ao BNDES para financiar a instalação de 34 institutos de inovação. Em síntese, o Brasil pouco a pouco desperta. Não basta, entretanto. Há inúmeros campos e áreas a merecer atenção e esforço. É claro que é preciso boa medida de ousadia para investir em projetos de inovação. Contudo, inovador não é sinônimo de caro ou sofisticado. É simplesmente uma ideia nova que virou produto. O medo de errar e a timidez do empresariado, em suma, o jogo recuado dos agentes públicos e privados são alguns dos principais obstáculos a serem superados para que ocorram essas mudanças tão necessárias, e a necessidade é a mãe da inovação, como já afirmara Platão, filósofo grego, em 400 a.C.

É papel do Estado, então, organizar o esforço, os recursos, os agentes e as parcerias para o seu atendimento.

Gilberto Alvarez Giusepone Jr. é professor, autor do material de física do Sistema de Ensino do Cursinho da Poli (SP) e também é diretor da instituição.

Palavra do leitor

Boas Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas Festas a Gift Fair; MCAtrês Assessoria em Comunicação e Marketing; Memorial da América Latina; All Pen Produtos Promocionais; Maxpress; Equipe Caleidoscópio; Associação Brasileira de Anunciantes; Lance Comunicação e Marketing; Gestor Atual; Febraban; Américo Del Corto.

Vila Valparaíso
Eu, moradora da Vila Valparaíso, em Santo André, convido o ilustríssimo prefeito Aidan Ravin a um passeio noturno e a pé no nosso bairro, onde poderá conferir o descaso que sua administração está fazendo com os moradores. Estamos sem iluminação pública nas ruas, desde o começo da semana e a Prefeitura não toma providências. Vila Valparaíso é considerada um dos bairros mais perigosos da cidade, estamos à mercê da marginalidade e ainda sem energia. Estamos, à noite, dependentes dos vigilantes que somos obrigados a pagar para ter um pouco mais de segurança. Estou ciente de que esta Prefeitura só resolve os problemas de seus munícipes quando é denunciada neste Diário, assim sendo senhor prefeito, pedimos providências cabíveis, e não apareça apenas em época de eleição.
Camila Bressani
Santo André

Farra do boi
Em São Bernardo continua a farra do boi: gastança com puxadinhos na Câmara, população inerte, só assistindo e pagando impostos, assim como no resto do País, vistas grossas continuam com os tais energéticos paraguaios, batizados com conhaque barato, somados às drogas. Mas a latinha de cerveja é culpada de todos os acidentes no trânsito, a maioria causada por menor, infelizmente. Diadema está de parabéns, saiu na frente, com horário para fechamento de determinado tipo de comércio, diminuindo e muito ocorrências policiais, hospitalares e fatais. Falta coragem aos políticos das outras cidades do Grande ABC, ainda mais em 2012, ano eleitoral. E o povo continua fazendo-se de cego e surdo, aguardando a hora da confraternização universal, deixando tudo nas mãos de Deus (coitado).
José Carlos Soares de Oliveira
São Bernardo

Pará
Parabéns ao povo do Pará, que não deixou a calhordice dos políticos dividir o Estado para criar mais cargos para o brasileiro pagar. Se deixar, vamos assistir à criação de mais uns 30 Estados no Brasil e não será para ajudar o contribuinte, mas sim para criar mais cargos. Mais governadores, senadores, deputados estaduais e federais... Como são caras de pau. Ainda bem que o povo decidiu por não aceitar, essa decisão é irrevogável. A vontade do povo do Pará é soberana. Parem de gracinhas e vamos trabalhar! Uma ideia seria colocar prazo máximo de seis meses para leilão dos carros nos pátios, não podendo passar desse tempo. O dinheiro desses leilões seria para as vítimas de acidentes de trânsito.
José Eduardo Zago
Mauá

Navarro
Foi com muita alegria que li neste Diário sobre a merecida homenagem ao coronel Navarro (Cultura & Lazer, ontem). Segunda-feira estive no gabinete desse comandante especial. Um grande ser humano e exemplo a ser seguido. Vou confidenciar um segredo! Mas, com a condição de não contarem às três meninas superpoderosas que ele possui em família. Tentei trazer ele de volta para o Grande ABC! Mas um homem muito poderoso que trabalha num gabinete instalado bem próximo ao dele determinou que não! Quero estar bem longe daquele tipo de ser humano e sempre muito próximo de pessoas especiais iguais ao coronel. Costumo dizer que a minha Polícia Militar ainda resiste por conta da atuação de alguns homens importantes, e dentre eles, com toda certeza, está o nosso comandante coronel Navarro.
Antonia Liberalino Bitú
São Bernardo