Palavra do Leitor Titulo
Falta de água, falta de preparo

Preocupado com o desastre que comprometeu o abastecimento de água em Mauá, o Procon enviou notificação à Sama

Dgabc
21/02/2012 | 00:00
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Artigo

Preocupado com o desastre que comprometeu o abastecimento de água em Mauá, o Procon enviou notificação à Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) para que responda algumas perguntas básicas: quais as causas do rompimento da adutora? Quais as providências adotadas? Quando o abastecimento será retomado? Como os consumidores serão ressarcidos por eventuais prejuízos? Algumas respostas já são conhecidas: foram mais de seis dias - 150 horas nas contas deste Diário - com o fornecimento de água interrompido; e outros dois ou três dias para que a água alcançasse os locais mais altos da cidade.

Qualquer munícipe sabe que as causas do rompimento da adutora são o descaso, falta de manutenção preventiva, falta de gestão e má administração da Sama e da Prefeitura de Mauá como um todo. As providências adotadas pelas autoridades foram vergonhosas para nossa cidade. Não fosse a ajuda do governador Geraldo Alckmin e dos prefeitos vizinhos, Mauá estaria até agora sem água. A Sama demonstrou que, sozinha, não conseguiria resolver o problema. Mais que isso, o acidente demonstrou que o prefeito municipal não foi capaz de nomear técnicos competentes para lidar com o problema do abastecimento municipal de água da cidade. O superintendente da Sama, Diniz Lopes, vem sendo sistematicamente criticado por ter abandonado o treinamento dos técnicos e por privilegiar o contrato com empresa de asfalto - contrato, aliás, de R$ 10 milhões para tapar buracos feitos pela própria autarquia. Um acinte!

O bombeamento da água tem padrões que, quando não seguidos, podem causar acidentes graves. Pois bem, acreditamos que foi este o caso do segundo acidente na sexta-feira, 11. Depois de consertar a tubulação, a Sama não respeitou os padrões técnicos e a pressão do ar que estava dentro da tubulação causou o segundo estouro, o que deixou a população sem água por mais três dias. A Sama não estava preparada para situação de emergência como essa. Se estivesse, logo no primeiro dia do acidente teria contratado 100, 200 caminhões-pipas para garantir abastecimento mínimo. Só depois disso seria solicitado à população que economizasse água. Agora, soou ridículo o apelo do superintendente da empresa de abastecimento de água pedindo que a população economizasse água quando não havia uma gota nas torneiras. Mauá precisa e merece gente mais honesta e capacitada.

Vanessa Damo (PMDB-Mauá) é deputada estadual.

Palavra do leitor

Saturação
O Sistema Anchieta-Imigrantes não suporta mais a quantidade de veículos que transitam em direção ao Litoral. Culpa de quem? Do sol? Dos feriados prolongados? Claro que não. Com certeza dos nossos governantes. Facilitam os financiamentos dos veículos (muito bom, afinal todos têm direito ao carro próprio), reduzem o IPI para as montadoras venderem mais, porém não investem em mais estradas. Como de costume, nós, moradores do Riacho Grande, ficamos ilhados neste Carnaval, dançando, ou melhor, sambando para chegar em casa. Que tal ressuscitar amanhã, Quarta-Feira de Cinzas, o projeto de construção da Rodovia Parelheiros-Itanhaém, ligada, é lógico, ao Rodoanel Sul? Todos vão sair ganhando, inclusive as grandes empreiteiras.
Ivar José de Souza
São Bernardo

Crack
Todo e qualquer direito só existe em função da vida, em garantir ao indivíduo qualidade da mesma. Então podemos dizer que a vida saudável, livre de qualquer ameaça, é direito básico e fundamental para qualquer indivíduo, e isso derruba por terra o argumento dos opositores da internação compulsória, de que ela fere o direito de ir e vir e a liberdade de escolha. Quando a vida está ameaçada, esses direitos, que também são fundamentais, não podem ser ameaça para proteção à vida. Defendo a internação compulsória dos usuários a fim de garantir a proteção à vida que está ameaçada em função da ação do indivíduo. Temos de estrangular a demanda pelo crack com informações e ações efetivas na área de Educação, prioritariamente, e Saúde pública, já que esses irmãos vitimados pela armadilha do crack estão doentes. Ação efetiva e eficaz de Segurança pública reprimindo toda e qualquer oferta é necessária.
Gecimar Evangelista
Mauá

Caso Eloá
Oxalá esse tão triste caso Eloá-Lindemberg sirva de exemplo e de amarga lição para jovens que sem nenhuma experiência de vida resolvem estabelecer relacionamento, com certeza, somente tendo em mente a parte sexual. Faltando-lhes ainda o poder para resolver os atritos naturais advindos de união a dois. Ambos jovens, sem conhecimento dos deveres e responsabilidades, vão sendo facilmente levados por seus desejos nem sempre justificáveis. A atração pessoal é muito forte, às vezes, ultrapassando os limites da razão. Tiraram a vida de Eloá tão cedo, pois era ainda uma menina; Lindemberg, ainda tão jovem e saudável, preso e condenado a permanecer ali por 30 anos. Nada pode justificar a morte de um semelhante.
Américo Del Corto
Ribeirão Pires

Ficha Limpa
Essa Lei da Ficha Limpa é aperitivo político para iludir o eleitor, pois deveria penalizar, primeiro, o partido que aceita a candidatura de corruptos e, segundo, nada irá representar, já que tal regulamento deveria ser idêntico ao ‘atestado de bons antecedentes', este sim de efeito mais positivo que, pelo menos antigamente, era exigido para o cidadão poder se inscrever em qualquer segmento profissional como autônomo.
João Roberto Gullino
Petrópolis (RJ)

Ricardo Teixeira
Não fosse a reportagem de Thiago Bassan neste nosso Diário ‘Teixeira está próximo de deixar CBF' (Esportes, dia 18), diria que estaria lendo pasquim de categoria rasteira. Pois esse Fidel Castro da CBF, Ricardo Teixeira, está abrindo mão espontaneamente de seu cargo, ocupado por um dos mais expressivos casos de nepotismo do Brasil. É no mínimo de esperar e pagar para ver. Haja vista que se vivêssemos num país sério e comprometido com a justiça soberana, e com a maior paixão do brasileiro, que é o futebol, contrataríamos auditoria séria, competente, profissional e sem tendências ideológicas para abrir e revelar essa caixa de Pandora que sempre foi a CBF sob seu reinado.
Cecél Garcia
Santo André

Sírio-Libanês
Sou médico e cumpro todos os conceitos determinados pela ética que rege a classe. Portanto acho muito estranho que um hospital, mesmo pertencendo à iniciativa privada, seja transformado em comitê eleitoral do partido político do governo com direito a fotógrafos e cinegrafistas particulares na equipe. Em hospital, no máximo se discute ciência e não política como temos visto. Principalmente essa política suja que se pratica hoje. As fotos que saem do hospital Sírio-Libanês enojam qualquer cidadão minimamente esclarecido.
Humberto de Luna Freire Filho
Capital




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