"Nós vamos ter que considerar as condições econômicas e financeiras bem como a evolução da economia internacional para decidir detalhes de qualquer política de saída do programa de flexibilização", avaliou Kuroda durante uma sessão parlamentar.
O presidente do BoJ falava enquanto os mercados acionários globais estavam em declínio refletindo as preocupações em relação à redução do programa de estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) que poderia estar impactando sobre os mercados emergentes. Esses mercados recebem investimentos internacionais, inclusive dos Estados Unidos, para sustentar o seu crescimento.
As declarações de Kuroda sinalizam que o BoJ considera necessário prestar atenção às condições econômicas globais ao decidir seus próprios passos para sair da flexibilização atual. O presidente do BoJ demonstrou confiança no estabelecimento de uma saída suave das medidas de flexibilização do país.
"Acredito que o BoJ será capaz de realizar uma saída adequada do programa de flexibilização", afirmou Kuroda, acrescentando que ainda é cedo para debater as estratégias de saída do programa.
Além disso, Kuroda reforçou que a economia japonesa está se recuperando e que está no caminho para atingir a meta de inflação em 2%. O presidente do banco central japonês acredita que a economia do país deve atingir essa meta a partir do final do próximo ano fiscal em 2015.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse nesta terça-feira que espera que o BoJ faça decisão adequada sobre política monetária.
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