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Novo crava nome em São Caetano, única candidatura no Grande ABC

Após divergências internas, partido banca Mario Bohm como prefeiturável

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
11/09/2020 | 00:01
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O partido Novo de São Caetano confirmou ontem à noite, durante convenção virtual, o nome do empresário Mario Camilo Bohm como prefeiturável. Será a única candidatura majoritária do partido no Grande ABC neste ano e a primeira vez que a sigla disputará cargos ao Executivo e até cadeiras nos legislativos nas sete cidades.

Durante a convenção, que também homologou os candidatos a vereador, Bohm citou o que chamou de “tentativa de influência” por parte de adversários para impedir a candidatura da sigla ao Palácio da Cerâmica. Ele se referiu à saída do ex-correligionário Alan Camargo, que trocou o comando do partido para aderir à campanha à reeleição do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB). “Tentaram nos prejudicar, mas conseguimos nos reconstruir”, disse.

Ao Diário, Bohm minimizou o fato de o eleitor ainda não conhecer exemplos de gestões municipais do Novo, criado há apenas cinco anos. “Nós temos como exemplo não só a gestão do (governador de Minas Gerais, Romeu) Zema, mas de todos os deputados federais e estaduais do partido. Não é falta de experiência, até porque a experiência que está aí hoje nem quero ter”, cutucou o prefeiturável. “Nós vamos mostrar que temos competência, capacidade de gestão, honestidade e visão de futuro para a cidade. Mas, em primeiro lugar, tem de haver honestidade. São Caetano tem números muito escondidos, confusos. Precisamos transformar na cidade mais transparente do Brasil”, defendeu, sem atacar diretamente o governo tucano.

A aposta do Novo na corrida ao Palácio da Cerâmica leva em consideração o desempenho da sigla na cidade nas eleições gerais de 2018. Naquele ano, o então presidenciável do partido, João Amoêdo, foi o terceiro mais bem votado na corrida presidencial em São Caetano, resultado acima do quadro nacional – ficou em quinto. Na disputa por cadeira ao Legislativo são-caetanense, o Novo terá apenas seis nomes (quatro homens e duas mulheres). “O Novo não está preocupado com a quantidade (de candidatos), mas na qualidade”, frisou Bohm, que terá Andréa Giugliani, também no Novo, como vice.

DIVERGÊNCIAS
Na semana passada, Bohm acusou Alan Camargo, ex-dirigente da sigla, de tentar implodir a candidatura própria do partido na cidade. Por outro lado, Camargo, que foi anunciado como um dos coordenadores da formatação do plano de governo de Auricchio, disse que Bohm e seu grupo não representam os princípios do Novo.  




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