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Bird libera US$ 505 mi ao Brasil
Do Diário OnLine
Com Agências
29/03/2003 | 16:39
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O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, anunciou neste sábado um empréstimo de US$ 505 milhões do Banco Mundial (Bird). Os recursos serão utilizados prioritariamente em programas sociais, mas também vai reforçar as reservas do país, contribuindo para a blindagem da economia contra as oscilações do câmbio.

O acordo foi firmado em encontro entre o presidente Luiz Inácio, o presidente do Bird, James Wolfensohn, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, e ministros da área econômica e social na Granja do Torto, em Brasília. Os US$ 505 milhões fazem parte de uma parcela de US$ 1 bilhão por ano que o Bird põe à disposição do País como ajuda pelas reformas promovidas em vários setores, como o fiscal, o previdenciário, o energético e o social.

Segundo Palocci, o Bird reservou para os quatro anos do governo Lula mais US$ 6 bilhões para financiar projetos sociais estaduais, federais e municipais, além de R$ 4 bilhões de ajuda fiscal e cambial. Os recursos Bird devem ser devolvidos em dez anos, a partir de 2010, com taxa de juros (Libor) de cerca de 5% ao ano, em condições mais vantajosas que de outras instituições financeiras.

"Procuramos trazer para este debate as experiências de outros países que, como o Brasil, tiveram de implementar importantes e urgentes reformas econômicas e sociais", disse Wolfensohn.

Esforço - Em entrevista coletiva, o ministro da Fazenda disse que, para atravessar as dificuldades econômicas provocadas pela guerra, o governo vai continuar no esforço de política fiscal e monetária. De acordo com ele, os indicadores da economia estão "bem comportados" no Brasil neste momento.

Palocci informou que o governo ainda não decidiu se vai renovar ou não o acordo com o FMI que vence no final deste ano. Ressaltou a melhora das contas externas do Brasil, principalmente em relação ao déficit em contas correntes, que caiu de 4,7% do PIB para 1,6% do PIB em apenas um ano.




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