Política Titulo Ribeirão Pires
Processo de cassação contra Amigão fica descartado

Setor jurídico da Câmara analisa as imagens do episódio e cita que não há nenhuma ação

Por Felipe Siqueira
Especial para o Diário
21/03/2017 | 07:00
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A Câmara de Ribeirão Pires tende a descartar a possibilidade de abrir processo de cassação do vereador Amigão D’Orto (PTC), conforme cogitou-se nos bastidores, após confusão generalizada ocorrida na última sessão, na quinta-feira. Por meio do departamento jurídico, a Casa sinalizou que ainda analisa as imagens do episódio.

Após a polêmica plenária, grupo chegou a tratar a proposta de instalar comissão, mas, por enquanto, esta ideia está descartada. Na ocasião, Amigão subiu na mesa, que é destinada aos parlamentares, e começou a pedir que a população começasse a vaiar, incitando a manifestação. “Se fosse quebra de decoro, tinha que ter com o presidente (Rubão Fernandes (PSD), que ofendeu um munícipe”, alegou Amigão.

O consultor jurídico da Câmara de Ribeirão, Fábio Fernandes, afirmou que nada foi encaminhado para o setor pedindo cassação do parlamentar. “Começamos a analisar hoje (ontem) as imagens para ver o que realmente aconteceu, se houve falha na segurança, porque a GCM (Guarda Civil Municipal) deveria estar presente, e, se houve uma falha, (deve ser feito um ofício à Guarda) para que isso não se repita”, explicou. “A princípio, não tem nada nesse sentido e acredito que não irá ter”, completou.

Amigão considera que o caso passará sem qualquer medida de punição. “No regimento interno, diz que a cassação de mandato passaria pela ética, mas não temos conselho nem ata. Qualquer manifestação acaba sendo em vão”, citou. “Se era para ter sido feito (alguma coisa), já era para ter tomado atitude (por causa do tempo que se passou).”

Na semana passada, Leandro Majerele, candidato a vereador pelo PRTB em 2016, cruzou todo o plenário, invadiu a área destinada a vereadores e deu um tapa no rosto de Rubão.

A ação gerou tumulto na Câmara. Os vereadores foram parar na delegacia e, depois, reabriram a sessão para votar projeto do Professor Amaury Dias (PV), que pretendia reduzir os subsídios dos parlamentares, que, hoje, estão em cerca de R$ 10 mil. “Depois da sessão (que teve toda a confusão) parece que maneirou todos os problemas. Tivemos convívio com os vereadores para a pauta de aniversário da cidade (e não houve nenhum problema de relacionamento)”, emendou Amigão. 




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