Numa entrevista publicada pelo jornal árabe al-Hayat, Nuaimi, cujo país é o primeiro exportador mundial, manifestou a esperança de que o Ira reconsidere em junho sua decisao de nao se associar ao aumento da produçao, decidido pela Opep para fazer baixar os preços.

``Quando o barril supera os US$ 25, começa-se a buscar fontes alternativas de energia. Quando se eleva ainda mais, há um risco de inflaçao e de estagnaçao da economia mundial, que se repercute no mercado de petróleo, nos prejudicando', explicou o ministro, defendendo a posiçao do cartel.

O ministro disse que a Opep havia tomado a decisao de se reunir novamente em 21 de junho ``nao só para reduzir a produçao se os preços baixarem, mas també, para aumentá-la se os preços estiverem em alta'.

Na terça-feira, em Viena, 9 dos 11 membros da Opep (à exceçao do Iraque, excluído das cotas devido ao embargo petroleiro, e Ira) decidiram restabelecer a partir de 1º de abril sua produçao aos níveis de março de 1999, antes da decisao de reduzi-la a 1,7 milhoes de barris diários.