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Vândalos promovem baderna nas dependências do Timão
Por Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
07/04/2007 | 07:07
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Na véspera de cumprir um triste ritual no Campeonato Paulista, às 18h10 de sábado, no Pacaembu, contra o América, o Corinthians encarou nesta sexta-feira a fúria de 60 integrantes das torcidas organizadas que invadiram o Parque São Jorge para protestar. Depois dos tumultos, que aconteceram logo pela manhã, surgiu a notícia de que o técnico Abel Braga pode sair do Inter para substituir Emerson Leão, um dos pivôs da crise alvinegra, demitido na terça-feira pela diretoria. Ele já teria aceito a proposta para receber R$ 450 mil mensais.

Os baderneiros chegaram de surpresa e, antes de mais nada, quebraram uma porta de vidro instalada na sede social. Em seguida, se aglomeraram nas arquibancadas e, aos gritos de guerra, criticavam o presidente Alberto Dualib. Pediam a saída imediata do cartola e de alguns jogadores, principalmente Roger, Marinho, Gustavo, Betão e Paulo Almeida. "Diretoria sem-vergonha, fora Dualib... Ou joga no amor ou joga no terror... Não é mole não, tem mercenário no Timão" eram as frases que mais expunham a revolta. Também sobraram acusações ao diretor Renato Duprat (era o líder da empresa que patrocinava o Santos) e ao gerente de Futebol Ilton José da Costa, agora contratado e tido como palmeirense.

O pânico aumentou ainda mais no momento em que os torcedores pularam o alambrado para entrar no campo durante o treino comandado pelo interino José Augusto. Carregavam água, sabão em pó e vassouras que simbolizam uma verdadeira faxina. Os seguranças procuraram agir depressa, mas não conseguiram acalmar os ânimos. Só contribuíram para estimular a violência e reaquecer os confrontos.

Os manifestantes resolveram poupar somente as revelações do clube – o goleiro Marcelo, o atacante Allisson, os meias Willian e Lulinha, além do lateral-esquerdo Everton. Nem a liderança de Betão impediu que ele fosse um dos nomes citados no coro negativo.




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