Política Titulo Coligações
Siglas renegadas por PT entram na mira para fortalecer G-5
Raphael Rocha
do Diário do Grande ABC
19/04/2012 | 07:00
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Para se fortalecerem na discussão da montagem da chapa governista à Prefeitura de Diadema, PDT, PCdoB, PR, PPS e PMDB negociarão com PPL, PRTB, PTdoB, PRB e PSC. A montagem do bloco serviria como maior pressão ao prefeito Mário Reali (PT), que ainda defende a manutenção de Gilson Menezes (PSB) como vice.

O acordo, inicialmente, serviria para tratar sobre coligações proporcionais com essas legendas. Algumas delas enfrentam dificuldades na estruturação para candidaturas a vereador, caso do PPL, que tem a parlamentar Marion Magali de Oliveira praticamente sozinha nos quadros partidários.

"O objetivo inicial de todo partido é ter uma frente forte de vereadores. É aí que você mensura o tamanho da força de cada partido. E isso que vamos discutir com esses partidos. As coligações são essenciais para a discussão de vice", comentou o presidente da Câmara, Laércio Soares (PCdoB), que vai liderar as negociações.

PPL, PRTB, PTdoB, PRB e PSC estiveram, inicialmente, no conselho político montado por Reali para costura do arco de alianças para o projeto de reeleição. Como o PT passou por turbulência interna com duas pré-candidaturas a prefeito colocadas - de Reali e da vereadora Irene dos Santos - e agora tenta solucionar impasse com o PSB, os debates com as siglas nanicas ficaram prejudicados.

Tanto que algumas agremiações iniciaram negociações paralelas para a eleição. O PSC, por exemplo, integrou frente de legendas de menor expressão que pretende lançar o médico Paulo Milanesi (PSL) à Prefeitura de Diadema. Já o PPL chegou a cogitar internamente ter seu próprio nome na corrida eleitoral - Marion foi cotada para encabeçar o projeto, que esfriou devido à falta de peso político do partido. O PRB, ligado à Igreja Universal, esteve perto de fechar coligação com o PSB após conversas com o presidente da sigla, Manoel José da Silva, o Adelson.

"Agora é um jogo de xadrez, em que vamos mexendo as peças com cuidado. Por mais nome que um partido tenha, só teremos real noção de sua força com a chapa de candidatos a vereador. Acreditamos que há condições de fazer coligações proporcionais boas para todos os partidos", avaliou Laércio, que fará os primeiros contatos com as demais legendas na segunda-feira.




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