Em um comunicado, o FBI disse que entrevistas com supostos talibãs e combatentes da Al Qaeda, presos na base naval americana de Guantánamo, Cuba, indicam que "um atentado pode ter lugar nos Estados Unidos ou contra interesses americanos no Iêmen ou suas proximidades" nesta terça-feira.

O FBI acredita que Al-Rabeei, também conhecido como Furgan, é um cidadão iemenita nascido na Arábia Saudita e que viaja com passaporte do Iêmen. Ainda não se sabe seu paradeiro, mas o FBI forneceu uma foto do suspeito.

As autoridades indicaram que pode haver outras pessoas envolvidas e enumerou vários cúmplices de Al-Rabeei. "Todos (estes) indivíduos devem ser considerados extremadamente perigosos", assegura o comunicado.

Nesta terça, o procurador-geral dos Estados Unidos, John Ashcroft, pediu aos americanos que se mantenham em um nível de alerta máximo devido à ameaça de ataque terrorista contra os Estados Unidos. "Quero pedir a todos os americanos, onde quer que se encontrem, que mantenham um alto nível de alerta", disse Aschroft.

Em janeiro passado, o FBI emitiu um alerta de terrorismo nos Estados Unidos até 11 de março, "baseado na contínua informação de alto nível sobre ameaças", segundo o porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Gordon Johndroe. Os alertas de terrorismo emitidos pelo FBI se sucederam desde os atentados de 11 de setembro.

Em Sanaa, o chefe do Comando Central americano, general Tommy Franks, declarou na segunda-feira que os Estados Unidos não têm planos de mobilizar tropas no Iêmen em função da guerra contra o terrorismo.

As autoridades autoridades iemenitas ficaram em silêncio sobre o suposto terrorista, enquanto a embaixada americana na capital Sanaa prosseguia normalmente com suas atividades.

Em uma conversa telefônica realizada na segunda, o presidente americano George W. Bush agradeceu a seu colega iemenita, Ali Abdalá Salé, pela cooperação de Sanaa na luta contra o terrorismo, anunciou a Casa Branca.