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Prefeitura propõe dois projetos habitacionais para ocupação do Jd.Sto.André

Áreas da CDHU invadidas desde 2016 têm pedido de reintegração em trâmite

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
22/05/2018 | 07:00
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Dois projetos de construção de unidades habitacionais são avaliados para contemplar famílias que vivem em invasão iniciada em 2016 no Jardim Santo André, em Santo André, em terrenos de propriedade da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). A ocupação – grande parte em área de risco – tem sido pauta de conversa, iniciada na última semana, entre o órgão e a Secretaria Municipal de Habitação, uma vez que pedido de reintegração de posse de cinco terrenos aguarda decisão judicial. Nos locais, vivem 2.500 famílias.

De acordo com o secretário andreense Fernando Marangoni, a Prefeitura entregou à CDHU, há dois meses, projeto. “Em duas áreas próximas ao Guaratinguetá (no Jardim Alzira Franco) temos estudo preliminar de 1.000 unidades, que é uma área da CDHU, lindeira a uma da Prefeitura”, diz Marangoni. “Ali precisa de uma autorização do Graprohab <CF51>(Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo), que já está em andamento, para abrir passagem de servidão”, completa.

Outra proposta é avaliada no próprio Jardim Santo André. “Lá tem uma área da CDHU, antigo terreno da ABB (Associação Banco do Brasil), que está ocupada hoje com cerca de 360 famílias. Essa área específica tem projeto da CDHU já pronto, de 304 unidades, mas só consegue iniciar projeto com a área livre”, salienta o secretário.

Marangoni frisa, porém, que para qualquer eventual proposta de atendimento às famílias, é preciso antes fazer triagem para identificar a real situação. “Tem pessoas que já foram reintegradas em 2009 (ano em que houve remoção, no mesmo local), estão recebendo auxílio-aluguel da CDHU e voltaram para a área, pessoas que já foram contempladas pela companhia, venderam as unidades e voltaram para a invasão, porque essas não poderão ser beneficiadas”, relatou. “Orientamos as lideranças para que comecem a fazer uma triagem disso. A gente tem que priorizar aquelas famílias que, de fato, não têm nenhum atendimento”, acrescenta ele.

Entre as próximas semana, está prevista outra reunião entre a secretaria e a CDHU, para outra rodada de conversas. 




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