H. foi detido depois de ser surpreendido pelo engenheiro, que se aproveitou de uma distração do assaltante e, depois de rápida luta, conseguiu retirar a arma – um revólver calibre 38 – das mãos do adolescente.
O revólver estava carregado com quatro projéteis intactos. Dois haviam sido deflagrados, mas o engenheiro nega ter ouvido qualquer tiro durante a tentativa de assalto. “Ele não chegou a atirar”, lembrou. No momento da reação, H. chegou a cair, ainda com a arma na mão, mas foi imobilizado pelo engenheiro.
Uma testemunha do assalto chamou a Polícia Militar, que, chegando ao local, levou o adolescente para o Pronto-Socorro do Hospital Nardini, onde recebeu atendimento médico para os ferimentos leves.
Ainda abalado com a tentativa de assalto, o engenheiro disse rapidamente à reportagem do Diário que nunca esperava passar por situação desse tipo. “Não quero falar sobre o assunto.... Foi muito difícil.”
Depois de liberado pelos médicos, H. foi levado para o 1º Distrito Policial de Mauá. De lá, foi encaminhado para os pais, que se comprometeram a levá-lo para a Vara da Infância e da Juventude do município.
Na delegacia, o adolescente não informou aos investigadores onde conseguiu a arma, que foi apreendida e levada para o IC (Instituto de Criminalística) de Santo André.
O delegado de plantão do 1º DP, Roque Randal Fodra, apreendeu o veículo do engenheiro, que foi periciado e devolvido no mesmo dia.
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