O horário de verão que teve a maior temporada desde 1985 termina hoje, à meia-noite. Os relógios em dez Estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, além da Bahia e Distrito Federal devem ser atrasados em uma hora. O resultado da economia gerada pelo período foi de R$ 160 milhões, com a queda da demanda no horário de pico de 2.555 MW. A redução representa 4,6% da demanda máxima.

Em São Paulo, a economia foi de 985 MW, ou seja, queda de 4,5% no consumo de energia no Estado. Segundo estimativa do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) a medida resulta em redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor. A menor demanda no horário de ponta leva à diminuição nos custos de operação e aumento da segurança operacional, decorrente da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, maior flexibilidade operativa para realização de manutenções em equipamentos, e da redução de cortes de carga em situações de emergência.

Mais dias

Desde 2008, o início e o fim do horário ocorrem no terceiro domingo de outubro e no terceiro domingo de fevereiro, respectivamente - conforme modelo de 2003. Neste ano, no entanto, o horário iniciado em 15 outubro teve 133 dias, devido à coincidência entre o término oficial e o feriado prolongado. O objetivo foi evitar que, no meio da folia do domingo de Carnaval, a população se esquecesse de ajustar os relógios. Instituído pela primeira vez em 1931, o horário de verão tem período de vigência variado, mas a média nos últimos 20 anos é de 120 dias.