O francês Jean-René Fourtou é o favorito à sucessão de Messier e pode ser encarregado da complicada tarefa de tirar o grupo da crise. A princípios dos anos 90, sua gestão permitiu a recuperação do grupo químico francês Rhône-Poulenc e sua posterior privatização.
A Vivendi encontra-se atualmente no olho do furacão, devido à importante dúvidas sobre sua capacidade de pagar sua dívida, à brusca queda da cotação de suas ações na Bolsa de Valores e às incertezas sobre sua estratégia.
Terça-feira, dia em que Messier anunciou oficialmente sua renúncia, a ação da Vivendi Universal perdeu 25,52%, a 17,80 euros, Na Bolsa de Paris. Nesta quarta-feira, a ação continua caindo. Nesta manhã, a Vivendi Universal cedia 14,04%, a 15,22 euros.
Desde segunda-feira passada, a VU sofreu dois duros golpes: as duas principais agências de classificação financeira, Moody's y Standard and Poor's, rebaixaram suas notas a longo prazo e o jornal Le Monde revelou que o grupo tentou manipular suas contas de 2001, o que colocou em dúvida a regularidade de suas contas.
Neste contexto, a imprensa francesa também revelou que Messier está negociando uma proteção penal contra eventuais querelas judiciais na França e nos Estados Unidos.
Além disso, o Wall Street Journal revelou que Messier poderia obter uma indenização de US$ 18 milhões por sua renúncia ao cargo.
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