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Diretoria da EPT-N nega relação com Ronan
Gislayne Jacinto
Do Diário do Grande ABC
17/07/2002 | 00:13
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A diretoria da EPT-N negou nesta terça que tenha relação com o empresário Ronan Maria Pinto, dono da Rotedali, denunciado por promotores criminais por formação de quadrilha em um suposto esquema de propina em Santo André.

O Ministério Público de Santo André investiga a EPT-N para saber se há alguma relação entre ela e as empresas de Ronan contratadas pela Prefeitura. “Não existe nenhuma ligação. Não conheço o Ronan e fiquei surpresa ao saber da investigação”, disse Denise Akemi Hara, diretora administrativa e financeira da EPT-N.

Em 22 de junho de 1999, a Prefeitura convidou, por meio de ofícios, três empresas para apresentar proposta de operação e manutenção do aterro. Além da EPT-N, receberam o convite a Rotedali e Macchione Projeto Construção e Pavimentação Ltda. A Rotedali ganhou por apresentar o menor preço: R$ 1.167.856,20 por cinco meses.

O contrato foi feito de forma emergencial em substituição à Enterpa. A promotoria já comprovou ligação entre essas duas empresas, pois quando a Rotedali foi criada, 20% das ações eram de Ronan e 80% da Macchione.

A sócia-proprietária da EPT-N disse que a sua empresa está disposta a fornecer informações aos promotores. “Estamos à disposição do Ministério Público. Não sabíamos desta investigação. Fiquei sabendo a partir da reportagem publicada pelo Diário. Não nos opomos a prestar informações, pois a EPT-N não está envolvida em qualquer esquema”, disse Denise.

Outra investigação dos promotores é com relação ao ramo de atividade da empresa à época do convite. O assessor jurídico da EPT-N, José Eduardo Limongi França Guilherme, disse que a empresa estava habilitada a participar da concorrência porque presta serviços no ramo de engenharia. Desde 1996, a empresa incluiu em seu objeto a prestação de serviços de limpeza urbana e esgoto e atividades conexas.

Denise disse que a EPT-N presta serviços para a Prefeitura de São Paulo desde o ano passado. Ela também tem contratos com a Sabesp, Metrô e com municípios do interior de São Paulo para desobstrução de galerias, limpeza do túnel do Metrô, retirada de detritos dos banheiros do Metrô, limpeza de boca de lobo. A diretora afirmou que a EPT-N também já atuou no ramo da telefonia.




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