O ouvidor-geral da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Pedro Montenegro, que saiu de Brasília para acompanhar a manifestação, antecipou que vai entregar nesta segunda-feira uma representação à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo pedindo a instauração de um inquérito para apurar a atuação de grupos de seguranças clandestinos que agem na região dos ataques. Esses grupos são os principais suspeitos pelas ocorrências de violência contra os mendigos.
A manifestação pela paz, promovida pela Pastoral do Povo de Rua, começou na Praça da Sé e foi até o Largo São Bento. Um homem carregando uma cruz enrolada num cobertor com o nome dos mortos no massacre puxou o cordão de manifestantes.
Sete moradores de rua morreram após serem agredidos entre os dias 19 a 22 de agosto. Dois policiais militares e um segurança já estão presos sob suspeita de ligação com o crime. Um quarto suspeito, que também seria segurança, também está sendo investigado.
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