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G-12 chega ao fim e Lauro volta a ter maioria

Após ceder secretarias, governo já conta com votos para reencaminhar projetos polêmicos

Humberto Domiciano
do Diário do Grande ABC
30/06/2017 | 07:00
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Após quatro meses, o chamado G-12 (grupo de parlamentares do PT, PR, PRB, PPS e DEM) de Diadema chegou oficialmente ao fim, com a volta de José Carlos Gonçalves (PPS) para a Secretaria de Transportes.

Nos próximos dias, o prefeito Lauro Michels (PV) deve nomear um indicado pelo DEM para a Pasta de Esportes (o mais cotado é o ex-técnico do Água Santa Márcio Ribeiro).

Com isso, o verde volta a ter maioria na Câmara e deve apresentar nas próximas semanas projetos como a PPP (Parceria Público-Privada) da Iluminação e a polêmica saída do município do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

“Contamos oficialmente com os dois partidos na base e é natural que ainda ocorram algumas críticas ao governo, mas com o alinhamento será natural termos os votos e a defesa da governabilidade por parte do DEM e do PPS”, afirmou o líder de governo na Casa, Célio Boi (PSB).

Por sua vez, o vereador Companheiro Sérgio Ramos da Silva (PPS) destacou que o partido fará parte do governo, mas analisará os projetos individualmente. “Se forem medidas para beneficiar a população, seremos favoráveis. Se não forem, seremos contra.”

Já na opinião do parlamentar Josa Queiroz (PT), antigo líder do G-12, a nova configuração de apoios ao governo terá dificuldades para se consolidar. “As pessoas estão sendo arregimentadas para dar voto, sem debater nem propor. Vieram as movimentações do governo e eles não têm respostas a dar, não têm projetos de continuidade. Além disso, se cria uma contradição grande, já que o governo não tem escrúpulos e não vai se incomodar de constranger os vereadores. Isso é falta de habilidade política”, atacou.

Na sessão de ontem, os vereadores aprovaram, por 19 votos a zero, o nome de Elton Carlos de Oliveira, conhecido como professor Elton Cândido, para o cargo de ouvidor geral da Secretaria de Defesa Social. Outro projeto votado, em sessão extraordinária, foi o Refis, que já havia sido aprovado na semana passada, mas que continha problemas em sua redação e por isso foi apreciado novamente. 




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