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Servidores da FSA entram em greve a partir do dia 4

Cerca de 120 trabalhadores reivindicam pagamento de salários atrasados há dois meses

Por Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
21/12/2017 | 07:00
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 Servidores do setor administrativo da FSA (Fundação Santo André), vinculados ao Saee-ABC (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar), anunciaram paralisação de suas atividades a partir do dia 4 de janeiro. A greve foi oficializada em ata protocolada, na terça-feira, na reitoria da instituição de Ensino Superior.

Insatisfeitos com o atraso do pagamento de salários, situação que se arrasta há pelo menos dois meses, os trabalhadores cobram da reitoria a regularização de seus proventos, incluindo parcelas do 13º referentes a 2016 e 2017.

“Os funcionários chegaram a um ponto em que não conseguem mais arcar com suas dívidas. A FSA, segundo eles, estava pagando somente um percentual pequeno dos salários, algo em torno de 10% a 30%”, destaca o presidente do Saee-ABC, Donisete Gimenes Angelo.

Representantes da categoria chegaram a realizar série de tratativas com a reitora do Centro Universitário da FSA, Leila Modanez – afastada do cargo, no momento, por problemas de saúde –, porém, nenhum acordo foi firmado. “Ela justificou que estava sem verba no caixa e ressaltou o alto índice de inadimplência de alunos”, relata Angelo.

A expectativa é a de que trabalhadores realizem nova reunião com a reitoria no dia 3 de janeiro, um dia antes da greve. Procurada pelo Diário, a pró-reitora de planejamento e administração, Verenice Garcia Abdulmacih, não foi localizada para comentar o assunto até o fechamento desta edição.

Em graves crises financeira e administrativa desde 2008, a FSA tem acumulado, desde o ano passado, histórico de atraso nos salários dos funcionários, incluindo de servidores do corpo docente.

Para reverter este cenário a instituição tem implantado série de medidas com o objetivo de fechar o ano no azul. No mês passado, a reitoria da instituição apresentou proposta de reajuste de 6,5% na mensalidade de alunos. A medida, no entanto, causou revolta de estudantes, que nas últimas semanas realizaram série de protestos na tentativa de reverter a decisão.

 




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