O secretário de Saúde de Mauá, Valdir Russo, afirmou que até sexta-feira, as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) serão plenamente abastecidas de medicamentos. Russo disse ainda que as seis empresas contratadas em caráter emergencial (de R$ 1,2 milhão mensais) já forneceram os produtos e que a distribuição seria o principal ponto a ser resolvido. Ontem a situação seguia bastante complicada para quem procurava remédios.

Até a semana passada, a Home Care fazia entrega e gerenciamento de produtos médico-hospitalares no município. A empresa rompeu contrato por falta de pagamento de uma dívida estimada em cerca de R$ 4 milhões. A promessa da Secretaria de Saúde é de que, na sexta-feira, a população terá até mesmo produtos de primeira linha disponíveis nas UBSs. "Um exemplo é o spray para combater crises de asmas", explicou Russo.

O secretário diz que 60% do problema já foi superado. Até mesmo as cirurgias eletivas, suspensas na semana passada, estariam ocorrendo.

O promotor André Luiz Marcassa recebeu resposta do poder público sobre a crise dos remédios. A Prefeitura disse que vem negociando há meses com a Home Care, mas que as propostas apresentadas pela empresa não corresponderiam à expectativa orçamentária do município. Foi dito ainda que o contrato emergencial é prova de que há esforço para resolver o problema.

Pacientes ainda enfrentam problemas no Mario Covas

Os problemas de distribuição de remédios no Hospital Mario Covas continuam. Além da burocracia para a retirada, os pacientes reclamam da falta de medicamento.

A Secretaria de Estado da Saúde informa que os problemas são causados pelo fato de a farmácia estar "abarrotada" por causa do início do mês. (Supervisão de Daniel Trielli)