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"Chegou o momento de se ocupar do problema", disse Bush em Camp David, a residência presidencial ao norte de Washington, onde se reuniu com o premiê italiano, Silvio Berlusconi.
Bush insistiu em que o presidente iraquiano, Saddam Hussein, tinha violado 16 vezes as resoluções do conselho de segurança das Nações Unidas. "Não uma vez. Não duas vezes. Dezesseis vezes", insistiu.
"Ele desafiou a ONU. A ONU lhe disse depois da Guerra do Golfo que tinha de fazer o que o mundo esperava dele. E 16 vezes a desafiou", repetiu.
A questão, segundo o presidente americano, é saber se "a ONU estará em condições de agir como uma organização independente encarregada de manter a paz quando entramos no século XXI, ou se terá perdido sua razão de ser". "É isso o que não demoraremos a saber", continuou.
"É preciso dar uma nova oportunidade à ONU para que demonstre que serve para algo", disse.
"Lembrem do que eu disse em meu discurso na ONU: é tempo de se ocupar desse problema. Devia esclarecer isto. É o que acabo de fazer", insistiu Bush.
O presidente americano afirmou na Assembléia Geral, quinta-feira, que uma ação militar contra o Iraque seria "inevitável" se a ONU não conseguisse desarmar o governo de Bagdá.
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