O irmao gêmeo de Felipe, Fábio Noroes, preso desde julho, já havia admitido estar na Cobal naquele dia, embora negasse a participaçao na briga - ele é um dos suspeitos de ter feito o disparo que atingiu Marcel. Felipe estava em liberdade porque, até entao, em nenhum dos depoimentos sua presença tinha sido confirmada.

No último dia 23, no entanto, o menor D., foi levado à Delegacia de Proteçao à Criança e ao Adolescente (DPCA) para ser autuado por falso testemunho, depois de ter desmentido dois depoimentos diante do juiz Joao Guilherme Rosas Filho, do 1º Tribunal do Júri. Ao chegar na delegacia, porém, D. resolveu se retratar contando que Felipe também estava envolvido e que o disparo teria sido feito por Fábio. O menor disse ter mentido ao juiz devido às ameaças que recebera dos gêmeos. No dia seguinte, D. confirmou esse depoimento na 2ªVara da Infância e da Juventude, o que lhe dará o direito de ser ouvido novamente no 1º Tribunal do Júri.

Na tarde de quinta-feira, os advogados dos acusados apresentaram as provas de defesa. Cinco testemunhas foram ouvidas, entre elas o delegado da 10ªDP (Botafogo), Eduardo Batista, que afirmou que Felipe seria apontado como o mais perigoso do grupo. No próximo dia 17, será feita uma nova reconstituiçao do crime com os menores D. e S.