A declaração foi feita pelo presidente da Associação de Fábricas Automotivas (Adefa), Luis Ureta Saenz Peña, reconhecendo que a desvalorização de 29% do peso provocada pelo governo argentino em 6 de janeiro, "permite estar em melhores condições de competitividade".
A produção de automóveis na Argentina caiu 30,60% em 2001, em relação a 2000, e as vendas registraram uma queda de 42,40%, em comparação ao ano anterior, segundo dados da Adefa.
Ao final de uma reunião com o ministro argentino da Produção, José Ignacio de Mendiguren, Saenz Peña garantiu que o governo dará às empresas do setor 350 milhões de pesos (US$ 250 milhões) em bônus, para compensar as dívidas do plano de subvenção em vigor na gestão do ex-presidente Fernando de la Rúa (1999-2001).
"As exportações para o Brasil podem ser retomadas em fevereiro dado o espírito manifestado pelas autoridades argentinas e brasileiras", disse Saenz Peña.
A indústria automobilística, uma das mais dinâmicas da economia argentina, é uma das mais afetadas pela recessão de mais de 43 meses.
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