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Por aumento real, metalúrgicos param mais três indústrias
Eric Fujita
Do Diário do Grande ABC
16/09/2005 | 08:35
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Mais três empresas do Grupo 9 (máquinas, eletroeletrônicos e metalurgia tradicional) em Diadema paralisaram quinta-feira suas atividades, dentro da série de paradas de um dia organizada pelos metalúrgicos. O movimento foi deflagrado devido ao impasse das negociações da campanha salarial no setor.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (ligado à CUT), a suspensão ocorreu na fábrica de fechaduras e cadeados Papaiz, na Udinese (fabricante de portas e janelas de alumínio) e na indústria de auto-falantes Arlen. As empresas contam, no total, com 750 funcionários.

O Grupo Papaiz, que também é proprietário da Udinese, informou que paralisação nas duas fábricas ocorreu somente no período da manhã, mas não revelou maiores detalhes. A direção da Arlen destacou que a mobilização não prejudicou a produção da unidade.

A onda de paralisações entrou quinta-feira no quarto dia. Desde o início, na última segunda-feira, o movimento atingiu dez empresas de São Bernardo e Diadema. No mesmo período, três fábricas do ramo atenderam às reivindicações da categoria, mesmo sem o fechamento do acordo com o Grupo 9 da Fiesp (Federação das indústrias do Estado de São Paulo.

Os metalúrgicos pedem uma reposição salarial de 4,66% e aumento real de 3%, o mesmo concedido pelas montadoras, autopeças e setor de fundição. O Grupo 9 oferece a recomposição e um índice de 2,09% de repasse acima da inflação.




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