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O ano da água

Em dezembro de 2010, a Assembleia das Nações Unidas declarou 2013 como o Ano Internacional das Nações Unidas para a Cooperação pela Água...

Por Dgabc
23/02/2013 | 00:00
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ARTIGO

O ano da água

Em dezembro de 2010, a Assembleia das Nações Unidas declarou 2013 como o Ano Internacional das Nações Unidas para a Cooperação pela Água, com base na proposta de um grupo de países liderado pelo Tajiquistão. A Unesco, responsável pelas atividades do ano, promoverá maior integração entre os países e debates sobre os desafios do manejo da água. É importante momento e oportunidade para que nações e pessoas repensem suas atitudes em relação aos recursos hídricos.

A previsão é a de que o número de pessoas que vivem em áreas de grande estresse hídrico passe de 2,4 bilhões (2002) para cerca de 3,5 bilhões (2032). Projeta-se aumento do consumo da água em até 2025 de 50% nos países em desenvolvimento e 18% nos desenvolvidos. Apesar do panorama desolador, o Brasil tem posição privilegiada, possuindo 12% da água doce superficial do planeta e parte do maior reservatório de água subterrânea do globo. Este é diferencial importante em tempos de escassez planetária de água e traz consigo a responsabilidade de gestão estratégica desse patrimônio.

Diante desse cenário, as empresas têm papel fundamental no cuidado com este bem precioso. As indústrias devem cumprir compulsoriamente os requisitos legais relativos ao uso consciente dos recursos, melhorar a eficiência de seus processos reduzindo a captação de água do meio ambiente e aumentando o reúso de águas e reciclagem de efluentes. Desta forma, as empresas estão contribuindo para construir diferencial competitivo, baseado na redução dos índices de consumo de água e da geração de efluentes líquidos.

No Grande ABC temos bom exemplo de projeto que usa de forma consciente os recursos hídricos, unindo responsabilidade socioambiental e desenvolvimento econômico. O Aquapolo Ambiental já é hoje o maior projeto de água de reúso para fins industriais do Brasil. A iniciativa abastece o Polo Petroquímico de Capuava com capacidade para gerar até 1.000 litros por segundo de água produzida a partir de esgoto tratado.

Optar pelo desenvolvimento sustentável é reflexo do entendimento que o crescimento econômico pode acontecer em sinergia com o bem-estar dos povos. As soluções para os problemas ambientais e sociais estão sendo discutidas pelas nações. No entanto, não há dúvidas de que as empresas têm papel de destaque e que o crescimento pode ser feito de forma ambientalmente responsável.

Mário Pino é mestre em tecnologias ambientais limpas e gestor corporativo em desenvolvimento sustentável.

PALAVRA DO LEITOR

Marajoara

Praça e mato alto mais carros abandonados, combinação explosiva! Estamos quase no fim de fevereiro e os serviços rotineiros da Prefeitura de Santo André parecem ainda estar paralisados. A Praça das Crianças, na Avenida São Paulo, próximo ao Colégio Famari, no Parque Marajoara, está com o mato muito alto, facilitando pessoas ficarem escondidas, aumentando o perigo de assaltos e utilização de drogas. Próximo à praça, na Rua Professor Edgar Vieira de Lima, altura do 597, há também alguns carros abandonados, que estão lá há mais de um ano, com mato crescendo nas rodas e água acumulada, aumentando o perigo da dengue. Gostaria de solicitar providências aos departamentos competentes.

Marli Gitti, Santo André

Desiguais

França, 1877, estrutura da Torre Eiffel, construção em 21 meses; projeto e cálculos manuais, sem utilização de computadores, calculadoras científicas etc. Japão, 2011, tsunami, rodovia destruída; reconstrução provisória em seis dias. Recorde! Santo André, 2011, Avenida dos Estados, mais de um ano para fazer aquaduto, água de reúso para petroquímica, causando grande transtorno à população, serviço mal executado, cheio de depressões, buracos e rompimento asfáltico. A garantia do serviço? Ninguém cobra a empreiteira responsável. A Prefeitura de vez em quando faz remendos, cheios de ondulações. Santo André, 2013, cabeceira da ponte na Avenida Antônio Cardoso, sobre o Rio Tamanduateí, rompeu com as chuvas; previsão para reconstrução: seis meses, conforme noticiado por este Diário (Setecidades, dia 16). Vergonha!

Carlos Alberto Frabetti, Santo André

Observação

Tenho observado, nos últimos 50 anos, a posição que políticos tomam quando ocorrem graves catástrofes, como enchentes, deslizamentos etc. Mesmo sendo na região à qual foram eleitos, eles desaparecem de cena e deixam seus eleitores a ver navios. Observei que teve uma pessoa, não política, que na catástrofe de Xerem, no Rio de Janeiro, se colocou 24 horas à disposição dos necessitados, participando junto com os flagelados. Zeca Pagodinho, que seja exemplo de solidariedade, que é o que nossos políticos desconhecem. Espero que as pessoas passem a observar seus candidatos. A função deles é pública, devem trabalhar visando primordialmente o bem-estar da população.

Ivanir de lima, São Bernardo

Yoani Sánchez

Eu não acredito que Yoani Sánchez, tão frágil, tão delicada, possa ser ameaça a um governo tão ditador e tão monstruoso quanto o de Cuba. E o pior foi o nosso governo colaborar com eles, a ponto de mandar enviado especial para tal tarefa. Presidente Dilma Rousseff, nós temos tantos problemas aqui, e o Planalto ainda tem tempo para essas armações? Eu gostaria muito que essas pessoas que estavam no aeroporto e seus mandantes, o PT e o PCdoB, os chamados socialistas, fossem morar em Cuba, e viver com o salário de R$ 65 ao mês, sem direito a viajar, comer banana, tomar cerveja e ir à praia. Como será que eles se comportariam? Presidente Dilma, é com respeito que lhe peço, governe o nosso País com sabedoria.

Nilzete Oliveira, São Caetano

Sem cultura

País rico é país sem pobreza; Brasil carinhoso; PAC 1 PAC 2; do povo, pelo povo e para o povo, e outras coisas, só mostram a intenção que os mandantes têm em relação ao povo: pastorear um bando de carneiros sem cultura!

Mário A. Dente, Capital

Poupar?

Ao disponibilizar R$ 70 aos novos ex-miseráveis no Programa Brasil sem Miséria, o governo brasileiro deveria orientá-los a destinar parte dos recursos para a poupança.

Roberto Twiaschor, Capital




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